Botelho diz que CPI contra Nhambiquara foi “precipitada” Deputado eleito diz que empreiteira fez apenas "obras pontuais"
O deputado estadual eleito José Eduardo Botelho (PSB) classificou como “precipitado” a instalação de uma CPI para investigar os contratos da empreiteira Nhambiquara, de sua propriedade.
Irmão do deputado Luiz Marinho (PTB), Botelho disse que a empreiteira pouco participou das obras desenvolvidas na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).
"Essa CPI não tem sentido. Todo mundo sabe que eu não participei desse grupo, não fomos do arco de aliança do atual grupo" “Nossas empresas praticamente não prestaram serviços ao Governo do Estado. Não fizemos parte dessa gestão ou desse grupo empresarial que trabalhou. Fizemos algumas obras pontuais e acho que foi precipitada essa proposição. Tanto que me disseram que já foi retirada”, afirmou.
O futuro parlamentar disse, no entanto, que não teme ser investigar por não ter “rabo preso” nem com Silval, nem com o grupo do governador eleito Pedro Taques (PDT).
“Essa CPI não tem sentido. Todo mundo sabe que eu não participei desse grupo, não fomos do arco de aliança do atual grupo. Mas eu, Botelho, não tenho rabo preso com ninguém, muito menos com o Governo”, disse.
“E não estou entrando na Assembleia para dizer amém para Pedro Taques ou quem quer que seja. Estou entrando como um deputado que fez uma campanha independente e estou muito tranquilo e sereno para defender as minhas posições”, afirmou.
A CPI
A proposta da comissão que pode investigar a empreita de Botelho foi apresentada pelo deputado estadual reeleito Walter Rabelo (PSD).
A CPI da Nhambiquara já possui 11 assinaturas, teve o documento lido em plenário e aguarda sua instalação.
A proposta está na mesa diretora e não teve continuidade no parlamento há mais de três meses, quando foi apresentada.
As denúncias contra a empreiteira tratam de suspeitas de facilitação nas licitações com o Estado e superfaturamento em obras.
Além da Nhambiquara, a empresa Trimec é alvo das mesmas denúncias que devem ser investigadas na Assembleia. Os parlamentares não descartam a possibilidade de unificar tudo em apenas uma comissão, a CPI das Empreiteiras.
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