Taques diz que foco é em política pública, e não em secretaria Governador eleito afirma que não é momento para discutir se pasta será extinta ou ganhará outra nomenclatura
O governador eleito Pedro Taques (PDT) minimizou a polêmica - principalmente no meio artístico e cultural do Estado - que se criou com a possibilidade da extinção da Secretaria de Estado de Cultura.
Conforme organograma apresentado pelo coordenador de transição, Otaviano Pivetta (PDT), na semana passada, a ideia é que a pasta seja “incluída” dentro de uma nova secretaria, a Secretaria de Estado de Cidades e Desenvolvimento Regional (Secid), que também teria como vinculadas outras pastas, como a de Turismo.
Diante disso, o setor artístico fez ato de protesto e elaborou um abaixo-assinado, na última terça-feira (21), defendendo a permanência da secretaria.
"Vou conversar com técnicos, com a classe política. Não haverá medidas intransigentes e sem consultar a população de Mato Grosso"
“Estou acompanhando os movimentos. Na democracia, todos podem opinar, faz parte do diálogo, do processo democrático. Agora, tem que ter argumentos técnicos e políticos. Não existe nada definido e essa constatação – se a pasta permanece ou não – será feita até dia 5 de novembro”, disse o futuro governador.
Ainda segundo Taques, não haverá medidas intransigentes ou sem consultar a população.
“Vou conversar com técnicos, com a classe política. A reforma administrativa será feita, mas nome de secretaria é de menos importância neste momento. O que interessa é que as políticas públicas sejam desenvolvidas e não números, e não nomes”, afirmou.
“Uns defendem a necessidade de fusão; outros, a criação de uma Secretaria de Defesa Social, por exemplo, aos moldes de Minas Gerais e Pernambuco. Nós precisamos entender que, no estado democrático, todos podem manifestar seus direitos. Precisamos pensar o debate assim: essa secretaria está funcionando bem? O que o cidadão deseja é que o Estado funcione com eficiência”, completou Taques.
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