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Economia
Sexta - 31 de Outubro de 2014 às 13:51

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Desigualdade de rendimento ainda permanece e homens são os maiores empregadores
Desigualdade de rendimento ainda permanece e homens são os maiores empregadores

Apesar da maior inserção da mulher no mercado de trabalho nos últimos anos, a desigualdade de renda ainda permanece. Um desses exemplos é o de que o número de homens empregadores (2,2 milhões) é o dobro do de empregadoras (1,1 milhão).

Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (31), pelo IBGE no estudo Estatísticas de Gênero — uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010.

Enquanto o rendimento médio mensal da população ocupada masculina com 16 anos ou mais é de R$ 1.522, a da feminina é R$ 1.123.

A análise do IBGE aponta que essa diferença acontece também por uma maior presença das mulheres em ocupações precárias, de baixa qualificação, pouco formalizadas e predominantemente no setor de serviços, como o trabalho doméstico. Como se não bastasse, o cuidado da família e de pessoas com maior vulnerabilidade continua sendo exclusivamente das trabalhadoras.

Jovens

As jovens também enfrentam problemas para conseguir o primeiro emprego. Isso porque as mulheres com idades entre 16 e 24 anos (51,8 %) são maioria no Brasil, quando levado em consideração a proporção de pessoas sem rendimento. Além de estarem na fase de formação educacional, o quesito maternidade também retarda a entrada no mercado de trabalho. Já que a nova condição de “mãe” afeta a permanência escolar e a entrada e manutenção em uma vaga, segundo o IBGE.

Salário mínimo

As mulheres também representam a maior parte dos brasileiros que ganham até 1 salário mínimo. De acordo com o IBGE, em 2000,19,8% das pessoas ganhavam esta renda, sendo o público feminino a maioria entre os assalariados. Dez anos depois, esse percentual aumentou para 29,8% e 33,7%, respectivamente.

Por região, o Nordeste possui a maior concentração de assalariados (44,8%), seguida da região Norte (34,8%). Já na comparação grupos de idade, os idosos (60 anos ou mais) saem na frente.

Uma notícia positiva foi o aumento real do rendimento médio do brasileiro nas últimas duas décadas. No caso das mulheres, esse aumento relativo foi de 12%, maior do que o dos homens, com a variação de 7,9%.

O estudo divulgado hoje é baseado nos resultados do censo de 2010. Com a análise dos indicadores sociodemográficos e socioeconômicos, o levantamento serve para subsidiar a formulação, coordenação e implementação de políticas públicas. 





Fonte: Do R7

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