CPI das Nhambiquaras é arquivada devido a ausência de 5 assinaturas
A exemplo da CPI da Trimec, que foi “enterrada”, nesta quarta (29), devido a ausência de quatro assinaturas, a CPI da Nhambiquaras não foi publicada no Diário Oficial, desta quinta (30), e, por isso, também foi arquivada pelos deputados. A Comissão continha 11 assinaturas, no entanto, 5 parlamentares tiraram a rubrica.
De autoria do deputado Walter Rabello (PSD), a CPI tinha o objetivo de investigar suspeitas de facilidades em processos licitatórios do governo estadual e superfaturamento em obras executadas pela empreiteira pertencente ao deputado estadual eleito Eduardo Botelho (PSB). Neste sentido, o socialista que obteve 40.517 votos, equivalentes a 2,73% do eleitorado, se livra de iniciar o mandato na Assembleia sob investigação.
Agora, somente a CPI da Cooamat, de autoria do deputado José Riva (PSD) foi publicada e instalada, apesar de todo imbróglio criado acerca do assunto, uma vez que há rumores de que o deputado Ademir Brunetto (PT) retirou assinatura do documento, antes que ser publicado. De todo modo, a assessoria de Riva garante que não há situação conflitante.
A Comissão foi criada para investigar possíveis fraudes e simulações de negócios na Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso, que tem como sócio o produtor Eraí Maggi (PP) e familiares, além de funcionários do grupo Bom Futuro. A suspeita é de que a cooperativa é usada para operações fraudulentas que chegariam a R$ 500 milhões.
A CPI da Trimec, por sua vez, era de autoria de Brunetto e tinha o objetivo de investigar a empreiteira que recebeu do governo milhões em recursos do Fethab, através dos consórcios regionais, para manutenção de estradas vicinais nos municípios. Conforme o petista, denúncias anônimas e documentos recebidos apontam a suspeita de desvio de grandes somas de dinheiro.
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