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Quinta - 27 de Setembro de 2012 às 13:47

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Não fui competente para subir nas pesqui
   Candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSDB, o deputado Guilherme Maluf assume toda a responsabilidade por ter caído de segundo para terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto. “Não atribuo essa queda a ninguém. Não fui competente para subir nas pesquisas”, admitiu, em visita ao RDNews, nesta quinta (27).

 

    Ele acredita que pode ter sido um erro estratégico. Lembra que “apostou todas as fichas” numa composição com o PTB do prefeito Chico Galindo e, diante da indecisão e posteriormente da negativa da legenda em tomar partido na disputa majoritária, sua campanha ficou desorganizada. “Tivemos que reconstruir o arco de alianças de última hora. Isso teve um custo, perdemos algum tempo”, analisa. Na época, os petebistas ficaram divididos entre Maluf e Carlos Brito (PSD), mas no final ficaram independentes, deixando os candidatos livres para escolherem quem apoiar.

   O tucano também cogita que a estrutura menor de campanha, em relação a de seus 2 principais concorrentes, Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT), “pesou” e ainda deve prejudicá-lo no desempenho nas urnas. Maluf não divide a culpa nem com os adversários, que em determinados momentos o criticaram, nem à falta de militância das principais lideranças tucanas em Mato Grosso, como o ex-senador Antero Paes de Barros e o ex-prefeito Wilson Santos. O fato de só terem subido no seu palanque no início da campanha deixa a impressão de abandono, mas o próprio Maluf justifica.

   “A militância que está comigo está sendo aguerrida e é a que realmente acredita nas nossas propostas. Não tenho prefeitura nem Governo do Estado atrás de mim. Antero está fazendo campanha em Sinop para Juarez e Wilson está dando apoio ao pai que é candidato no Amazonas”, ponderou, durante a 2ª rodada de entrevistas entre postulantes ao Alencastro realizada pelo RDTV, a TV Web do Portal RDNews.

   Todas as últimas pesquisas feitas até agora apontam que a eleição na Capital mato-grossense não será decidida em primeiro turno e que Mendes e Lúdio seguirão na corrida. Maluf reconhece que as pesquisas internas da sua agremiação confirmam esse cenário. Diante disso, confessa que sua vontade pessoal é de se manter neutro no segundo turno, mas ressalva que vai ouvir o partido antes de tomar a decisão. “Prefiro acreditar que ainda conseguirei virar o jogo, vamos por etapas”, pondera.

   Ele também nega que “tenha jogado a toalha”. “Todos os dias faço arrastão nas ruas, mesmo que debaixo de chuva”, atesta. Ele conta que seu trunfo nessa reta final para tentar virar o jogo é intensificar o corpo a corpo com o eleitor e combater as propostas inexequíveis dos adversários. Garante que não tem dossiê contra os rivais e que se chegasse em suas mãos algo neste sentido não usaria, pois não quer partir para ataques pessoais ou "baixaria".

   Como exemplo de propostas inviáveis e “eleitoreiras” dos adversários ele cita o fato de Lúdio dizer que vai abrir as portas do pronto-socorro. “Como? Já está superlotado!”, observa. “Ele também prometeu a construção de um hospital com mil leitos. Isso é insustentável economicamente. É preferível 4 hospitais com 250 leitos cada um”. O tucano também faz apontamentos à ideia de Mauro de construir um novo pronto-socorro. “Isso vai demorar uns 3 anos e a população, como fica até lá?”, questiona.

   Maluf exalta ser o único, até agora, que falou em soluções emergenciais. Ele explica que primeiro vai acabar com as filas do pronto-socorro com um mutirão em parceria com a rede privada. Depois vai reformar as enfermarias dos hospitais filantrópicos como Santa Casa, Santa Helena, Hospital Geral Universitário e Hospital do Câncer para aumentar o número de leitos e ainda reativar o Hospital das Clínicas. “Não falo em construção de unidades, falo em aproveitar o que já existe”, reforça.





Fonte: RDNEWS

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