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Policia MT
Quarta - 05 de Novembro de 2014 às 00:36

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Aeronaves usadas pelos traficantes também foram capturadas durante a Operação Veraneio
Aeronaves usadas pelos traficantes também foram capturadas durante a Operação Veraneio

Uma operação da Polícia Federal de Mato Grosso para desarticular uma quadrilha internacional de tráfico de drogas apreendeu ontem o equivalente a R$ 13,4 milhões em dinheiro, cheques e joias. No montante apreendido havia notas de reais, euros e dólares. Foram cumpridos 48 mandados judiciais nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Amazonas.

Parte da facção criminosa era sediada em Sinop (500 km de Cuiabá). O grupo praticava crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, no Brasil, Venezuela e Honduras.

A Operação Veraneio foi deflagrada pela PF na manhã desta terça-feira (4). Foram cumpridos sete mandados de prisões temporárias, 17 conduções coercitivas e 24 buscas e apreensões.

Conforme a PF, além do tráfico de drogas, a Operação Veraneio visava combater a lavagem de dinheiro no Brasil, Venezuela e Honduras. O dinheiro sujo, oriundo do tráfico e de outras práticas criminosas, seria lavado no exterior.

De acordo com a assessoria da PF, as investigações começaram em 2011. Os agentes calcularam que deveria ser transportada, ao menos, uma tonelada de cocaína por mês a partir da região de Apure na Venezuela, que faz fronteira com a Colômbia. A região é dominada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). A droga tinha como destino Honduras para, em seguida, ser abastecer cartéis sediados no México.

Conforme as investigações, os integrantes baseados em Sinop eram responsáveis pela aquisição de aeronaves no Brasil. O grupo adaptava os veículos ao transporte de cargas, adulterava o prefixo identificador e realizava todo o transporte entre a Venezuela e Honduras. Após o transporte eles abandonavam as aeronaves na região e retornavam ao país em voos comerciais.

APOIO INTERNACIONAL

A operação contou com o apoio da Polícia de Honduras, da Força Aérea Colombiana e da Agência Antidrogas dos EUA (DEA), responsáveis pela captura de aeronaves e apreensão de drogas em solo hondurenho, além da Força Aérea Brasileira.

O nome da operação refere-se à coleção de veículos mantida pelo líder da organização criminosa.

Os policiais acrescentaram que a pena para o crime de tráfico internacional de drogas pode variar entre cinco anos e 10 meses até 25 anos de reclusão. O de associação para o tráfico internacional pode variar entre três anos e seis meses até 16 anos e oito meses de prisão.

O crime de lavagem de dinheiro transnacional pode variar entre quatro anos até 16 anos e oito meses de prisão. Enquanto o crime de organização criminosa transnacional vai de três anos e seis meses a 13 anos e quatro meses de prisão. 





Fonte: Do DC

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