Seneri Paludo deixa Ministério e é cotado Paludo foi convidado pelo governador eleito Pedro Taques (PDT) a integrar a equipe de transição; sua saída do Ministério foi confirmada
O secretário de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, deve deixar o cargo nos próximos dias para assumir a secretaria de Agricultura, na gestão do governador eleito Pedro Taques (PDT).
Caso seja confirmado pelo pedetista, Seneri será o primeiro nome que deve compor o staff do novo governador, fato que foi vazado pela imprensa. Conforme o Broadcast Político, do jornal Estado de São Paulo, a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) tem agitado o Ministério da Agricultura e Seneri seria a primeira baixa.
Ao deixar a cadeira no ministério da Agricultura, Seneri abre mão do segundo maior posto da Pasta. O secretário é responsável por fazer a administração do orçamento de R$ 156 bilhões que serão destinados ao plano safra 2014/2015.
Seneri Paludo é graduado em Agronomia e pós-graduado em Planejamento e Gestão de Negócios. Começou a carreira como trainee da BM&F e foi superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Antes de ingressar no Ministério, exercia o cargo de diretor-executivo da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).
Seneri confirmou sua saída do Ministério e afirma que deve responder pela secretaria até o fim desta semana. Em seguida, retorna para o Estado. Porém, destaca que é por uma questão pessoal.
Nega que tenha sido convidado para assumir uma secretaria no governo Taques.
Contudo, afirma que foi convidado para integrar a equipe de transição do novo governo.
O Estadão também não dá como certa a continuação de Geller à frente do Ministério. Isso porque o ministro não teria o apoio da bancada do PMDB para continuar à frente do Mapa.
Na semana passada, Geller falou sobre a possibilidade de continuar à frente do Ministério. Afirmou que está preparado para permanecer no cargo no segundo mandato da presidente Dilma, que se inicia a partir de 1 de janeiro.
O peemedebista acredita no reconhecimento do trabalho que desempenhou na Pasta, contudo garante que entenderá o posicionamento da petista, caso ela opte por outra pessoa no Ministério.
“É cedo para falar a respeito. Mas eu estou muito tranquilo e sereno quanto a isso, pois a minha obrigação eu fiz. E, modéstia à parte, fizemos bem-feito. Muitas coisas estão acontecendo, e nós participamos de tudo. A minha permanência no Ministério é muito tranquila. Vou deixar acontecer. Estou próximo da presidência e próximo da bancada do setor que dá sustentação. Não vou criar nenhuma expectativa, mas há condições de eu permanecer”, enfatizou.
Quando foi indicado para assumir o comando do Ministério, a presidente fez questão de consultar a base do PMDB, que aceitou o nome de Geller. Entretanto, algumas lideranças da legenda, como o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha, disseram que não foram ouvidas pela presidente.
Para assumir o Ministério, Geller teve o apoio da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional e de uma articulação intensa que envolveu o senador Blairo Maggi (PR). O trabalho do peemedebista à frente da Secretaria de Política Agrícola.
Umas das cotadas, caso Geller deixe a Pasta, é a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Antes opositora ao governo petista, agora no PMDB a senadora só faz elogios à presidente Dilma.
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