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Agronegócios
Quarta - 05 de Novembro de 2014 às 22:08

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O setor de açúcar e álcool vive uma crise que, nos últimos sete anos, provocou o fechamento de 82 usinas e a demissão de mais de 80 mil trabalhadores. E a situação ainda pode piorar. Nas estimativas do mercado, o represamento do preço da gasolina pelo governo e a falta de uma política clara que viabilize a produção de etanol impossibilitarão que até 10 agroindústrias iniciem a moagem da cana a partir do início da próxima safra, em meados de abril de 2015.


O diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, admite o risco de que algumas usinas fechem as portas no próximo ano. Ele explica que o temor ganhou relevância após a falta de chuvas afetar o desenvolvimento das lavouras e obrigar 42 plantas industriais a interromperem a moagem ainda em outubro. Em uma safra normal, que tem início em abril, a extração do álcool ocorre até o fim de novembro em algumas regiões.

Padua alerta que muitas empresas não terão álcool ou açúcar para comercializar até o início do próximo ciclo de produção e ficarão sem recursos em caixa para custear mão de obra, compra de insumos e manutenção. “Neste ano, 12 usinas encerraram as atividades. Não acredito que esse número se repita na próxima safra. É difícil fazer uma estimativa, mas o momento não é favorável.”

O setor de açúcar e álcool vive uma crise que, nos últimos sete anos, provocou o fechamento de 82 usinas e a demissão de mais de 80 mil trabalhadores. E a situação ainda pode piorar. Nas estimativas do mercado, o represamento do preço da gasolina pelo governo e a falta de uma política clara que viabilize a produção de etanol impossibilitarão que até 10 agroindústrias iniciem a moagem da cana a partir do início da próxima safra, em meados de abril de 2015.

O diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, admite o risco de que algumas usinas fechem as portas no próximo ano. Ele explica que o temor ganhou relevância após a falta de chuvas afetar o desenvolvimento das lavouras e obrigar 42 plantas industriais a interromperem a moagem ainda em outubro. Em uma safra normal, que tem início em abril, a extração do álcool ocorre até o fim de novembro em algumas regiões.

Padua alerta que muitas empresas não terão álcool ou açúcar para comercializar até o início do próximo ciclo de produção e ficarão sem recursos em caixa para custear mão de obra, compra de insumos e manutenção. “Neste ano, 12 usinas encerraram as atividades. Não acredito que esse número se repita na próxima safra. É difícil fazer uma estimativa, mas o momento não é favorável.”




Fonte: DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO

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