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Quinta - 27 de Setembro de 2012 às 09:28

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Classificado à segunda fase do Campeonato Brasileiro da Série C com várias rodadas de antecedência, o presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, voltou a cobrar o governo do Estado a repassar a ajuda financeira no valor de R$ 2 milhões aos dez clubes que disputaram o Estadual deste ano. O dirigente ressalta à importância do Estado em dar sua parcela de contribuição nos projetos dos clubes mato-grossenses, em especial aqueles envolvidos em torneios nacionais - Séries C e D.

Sem querer ser "porta-voz" das demais equipes, Lawisch reclama da omissão do governador Silval Barbosa (PMDB) nas campanhas desenvolvidas pelo Luverdense, Cuiabá e Mixto, este último foi recentemente eliminado da semifinal da Série D e automaticamente não conseguiu o acesso à Terceira Divisão do futebol brasileiro ao Sampaio Corrêa, do Maranhão. Os dois primeiros times estão envolvidos na Série C e brigam para subir para a segunda série mais importante do futebol brasileiro.

"As vezes o torcedor e imprensa não são compreensíveis com os clubes de Mato Grosso. Há muita cobrança, mas muitos não sabem a dificuldade que é fazer futebol profissional no Estado. Por exemplo, o Mixto foi eliminado da Série D, quase subiu à Série C, mas o time não contou com ajuda do governo do Estado. Se tivesse um pouquinho mais de dinheiro, com certeza, o Mixto subiria. O governo precisa fazer sua parte ao futebol de Mato Grosso e estar em evidência em nível nacional", cobra Helmute.

A maior bronca dos dirigentes de Luverdense, Cuiabá e Mixto é que a verba para receber do governo do Estado é bem maior do montante dos R$ 2 milhões que devem ser rateados com mais sete times que estiveram envolvidos no Campeonato Mato-grossense da Primeira Divisão deste ano.

Os três, além desta verba referente ao Estadual, teria uma outra ajuda de custo no valor de R$ 400 mil por estarem representando o Estado a nível nacional, além de R$ 200 mil cada, parcelados em quatro vezes de R$ 50 mil por estarem estampando em seus uniformes propaganda de Mato Grosso à Copa do Mundo de 2014.

O presidente do Mixto, Hélio Machado, reafirma sua preocupação com a demora do dinheiro ser repassado aos clubes. O dirigente alvinegro foi menos contundente na cobrança, mas destaca que é preciso pagar o que foi prometido. A diretoria do Cuiabá não foi encontrada para comentar sobre o atraso no repasse financeiro.

Por terem decididos o Campeonato Mato-grossense deste ano, Luverdense e Cuiabá teriam direito a maior fatia do bolo dos R$ 2 milhões.

O secretário da Casa Civil, José Lacerda, foi procurado pela reportagem da A Gazeta e afirmou que o projeto de lei aprovada pela Assembleia Legislativa é autorizativa, mas cabe ao governo decidir se pagar ou não os clubes.





Fonte: A Gazeta

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