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Sexta - 07 de Novembro de 2014 às 16:15

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Disposto a ser o novo defensor do agronegócio no Senado Federal, o suplente de senador José Medeiros (PPS), que vai ser efetivado na vaga hoje ocupada pelo senador Pedro Taques (PDT), se reuniu com o ministro da Agricultura Neri Geller (PMDB), em Brasília, para tratar de demandas do setor produtivo.


O titular da pasta da Agricultura apresentou ao futuro senador algumas propostas para o setor e reiterou a importância do nosso Estado para a balança comercial do país.

“O senador Medeiros será um grande articulador e propulsor do setor agrícola mato-grossense. O ministério estará sempre de portas abertas e juntos tenho certeza de que poderemos fazer muito mais por Mato Grosso,” afirma Geller.

Medeiros afirma ter ciência da importância do agronegócio para o Estado e lembra que o setor produtivo é responsável por cerca de 70% do nosso Produto Interno Bruto (PIB).

Por isso, o futuro senador destaca a importância de se juntar ao coro em defesa do agronegócio no Senado Federal.

“Um dos principais objetivos do nosso mandato será trabalhar para que a produção agrícola do nosso Estado continue quebrando recordes e gerando riqueza para Mato Grosso. Mas é preciso criar políticas públicas que tornem o Estado menos atrapalhador, com segurança jurídica para quem investe aqui e que olhe não apenas para os grandes produtores, e que consiga criar ações que elevem a base da agricultura familiar ao topo da cadeia produtiva”, afirma Medeiros.

Articulação

A investida em convidar Medeiros para uma agenda em Brasília também foi vista nos bastidores como uma tentativa de aproximação. Isso porque Taques, mesmo sendo de um partido da base governista, manteve relação de independência com relação ao governo de Dilma Rousseff (PT).

Medeiros, por sua vez, é de um partido que faz parte do grupo de oposição a Dilma.

O PPS apoiou Marina Silva (PSB) no primeiro turno da eleição e Aécio Neves (PSDB) no segundo turno do pleito eleitoral deste ano.

Com a base do governo reduzida e em um momento que enfrenta muitas dificuldades nas duas casas do Congresso Nacional.

Ainda não foi confirmada a data da renúncia de Taques. É provável que aconteça nos últimos dias desse ano. Ele pode ser diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) como governador do Estado, mesmo exercendo o mandato de senador.

A exigência da legislação eleitoral é de que o senador deixe o cargo antes de assumir um novo mandato eletivo, ou seja, precisa deixar o mandato no Senado Federal antes do dia 1 de janeiro, data da posse como governador.

Com isso, Medeiros deve ocupar a vaga de Taques no Senado pelos próximos quatro anos. No próximo, ano deve atuar na bancada de Mato Grosso ao lado de Blairo Maggi e do eleito Wellington Fagundes, ambos do PR.





Fonte: Midia News

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