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Economia
Quinta - 13 de Novembro de 2014 às 23:51

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No plano mundial também houve piora do clima econômico
No plano mundial também houve piora do clima econômico

O clima econômico na América Latina, inclusive no Brasil, e no mundo piorou entre julho e outubro deste ano. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (13) pela FGV (Fundação Getulio Vargas), o indicador de clima econômico recuou 4,8% entre julho e outubro, ao passar de 84 para 80 pontos.

O índice, elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV tendo como fonte de dados a Ifo World Economic Survey (WES), na mesma base de comparação, o Indicador da Situação Atual caiu de 72 para 64 pontos e o Indicador de Expectativas manteve-se estável em 96 pontos. Todos os indicadores encontram-se na zona desfavorável de clima econômico.

No plano mundial também houve piora do clima econômico. O clima econômico do mundo, que havia melhorado entre abril e julho, caiu 14% em outubro ao passar de 130 pontos, em julho, para 112 pontos.

Mesmo com a queda, o ICE manteve-se na zona favorável do ciclo. A piora do clima econômico mundial decorreu da queda do indicador nas principais economias: União Europeia (-13%), China (-13%) e Estados Unidos (-8,3%). A queda significativa do indicador sinaliza uma piora do cenário econômico mundial para os próximos seis meses.

De acordo com a FGV, a piora no clima econômico da América Latina se deve à participação da corrente de comércio (exportações mais importações) de cada país na região, as maiores contribuições para a queda do indicador vieram do México (com peso de 35,4% na composição do indicador), Chile (peso de 7,4%) e Colômbia (5,5%).

Brasil

A sondagem de outubro trouxe uma enquete sobre os principais problemas que o país enfrenta em relação ao crescimento econômico. No Brasil foram considerados problemas importantes em ordem decrescente: falta de confiança na política do governo; falta de competitividade internacional; inflação; déficit público; e, falta de mão de obra qualificada.

Nos 11 países que analisamos na América Latina, Colômbia e Paraguai se destacam por registrarem apenas um problema como relevante: competitividade internacional e mão de obra qualificada, respectivamente.

Por fim, a projeção do PIB da América Latina pelos especialistas consultados pelo Ifo para os próximos 3 a 5 anos registrou piora em relação ao dado de outubro de 2013, passando de 3,2% para 2,9%.

No mundo houve ligeira melhora, de 2,6% para 2,7%. O cenário mundial continua incerto, pois na União Europeia o aumento foi marginal de 1,6% para 1,7%, na China caiu de 6,8% para 6,4% e uma nítida melhora ocorreu apenas nos Estados Unidos onde a projeção passou de 2,2% para 2,6%.





Fonte: Do R7

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