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Terça - 18 de Novembro de 2014 às 07:14

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A greve de empregados que atuam em três empresas do ramo de energia do estado chegou ao fim após longas onze horas de discussões realizadas em audiência na Justiça do Trabalho. As empresas prestam serviços para a concessionária no Estado. É o primeiro acordo firmado em ação de dissídio envolvendo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de Mato Grosso (STIU-MT). Anteriormente, a palavra final acabava sendo sempre a da Justiça do Trabalho, que decidia sobre os pontos controversos.

O acordo ocorreu, principalmente, após as empresas apresentarem uma nova proposta de piso salarial no valor de R$ 825 para seus empregados. Para os eletricistas, eletricistas montadores, eletricistas de plantão e de manutenção, funções de maiores relevâncias no contexto das atividades desenvolvidas pela Endicon, Reluz e Líder, ficou acordado um salário normativo de R$ 1.024 a partir deste mês de novembro e de R$ 1.050 para janeiro de 2015.

A negociação que pôs fim ao movimento paredista deste ano teve participação ativa da vice-presidente do TRT de Mato Grosso, Beatriz Theodoro, condutora a audiência, e da procuradora do trabalho Thaylise Zaffani.

A greve foi declarada para pressionar as empresas no processo de elaboração do Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015, com vigência a partir de 1º de julho deste ano. Entre outros pontos, os trabalhadores buscavam reduzir as diferenças salariais existentes com os empregados da Cemat Energisa. O argumento era o de que recebiam menos para realizar os mesmos serviços.

As discussões na Justiça do Trabalho tiveram início na quinta-feira (13). Representantes das empresas e do sindicato debateram, por cinco horas, os pontos controvertidos do ACT. A audiência acabou suspensa, para análise de uma nova proposta feita pelas prestadoras de serviço. No dia seguinte, com o retorno das partes à mesa e outras seis horas de negociação, foi possível colocar fim à greve.





Fonte: Só Notícias com assessoria

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