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Cidades/Geral
Terça - 18 de Novembro de 2014 às 21:56

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O governador eleito por Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), defendeu nesta segunda-feira (17), durante um workshop sobre Segurança Pública, realizado pelo TCU (Tribunal de Contas da União), a criação de policiais regionais em diferentes Estados, além de bater na tecla de que "Segurança Pública não se faz apenas com polícia".

Sobre o problema com a criminalidade no país, o governador explicou que “não existe uma única bala para resolver isto, ou seja, uma solução apenas. De 2004 a 2007 foram mortas mais pessoas no Brasil do que na Guerra do Iraque. Não existe um remédio que cure tudo, é uma soma de fatores”.

“Nós precisamos pensar em uma estrutura de segurança no país. Será que a polícia do Estado do Acre tem de ser igual a polícia de São Paulo”, indagou o político. A ideia seria que os agentes fossem especializados em algumas regiões, no caso de Mato Grosso seria uma específica para o Cerrado ou o Pantanal.

Taques ainda falou sobre a proposta de integração entre as polícias: “Existe quase que um conflito genético entre as policiais civil e militar. O Rio Grande do Sul tentou tomar algumas providências neste sentido, em outros estados isto também foi tentado. Mas, precisam haver investimentos nestas policias. Quantos processos existem atualmente? A justiça não tem funcionado no país, quando se fala em Segurança Pública, não podemos apenas pensar em polícia”.

“Os resultados até agora não são satisfatórios. A união tem aumentado os investimentos na segurança publica, mas nós não temos resultado disto. A qualidade destes investimentos é o que precisa ser repensada. A união precisa se envolver mais e não só através da Polícia Federal. Temos de recordar que a maioria dos crimes violentos no Brasil são com pessoas pobres, negras e pardas. Temos que acabar com isto. Segurança pública não é feita só com policia”, voltou a afirmar o pedetista.

Por fim, Taques explica que: “O nosso governo termina, mas o Estado fica. Precisamos de algo que seja permanente. Abrir uma escola é fechar uma penitenciária”. Nós políticos não temos todas as soluções, precisamos ouvir as pessoas que moram nas periferias dos grandes centros, eles sabem como é lá. Este é um tema que a Presidente da República precisa colocar como prioridade”.





Fonte: Olhar Direto

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