Menos de 2% dos consumidores usam cheque
Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), menos de 2% dos consumidores afirmam usar o talão de cheque na hora de fazer uma compra, à vista ou a prazo.
O talão de cheque se tornou um instrumento absolutamente imperfeito pelo fato de o comerciante não ter garantia alguma sobre o retorno do pagamento feito pelo cliente. Os lojistas, de acordo com o SPC e CNDL, preferem instrumentos como o cartão de crédito, que asseguram o pagamento, embora as operadoras cobrem pela operação e permitam que a compra seja paga em prestações.
Ao tratar da forma como o consumidor prefere efetuar o pagamento, o estudo classifica as compras em vários tipos: supermercados, roupas, calçados e acessórios, e eletrônicos. No caso das compras de supermercados, por exemplo, a pesquisa mostra que a maioria dos consumidores paga essas compras à vista e em dinheiro (49% dos entrevistados); 19% deles pagam à vista com cartão de débito; 14% pagam com cartão de crédito sem parcelar; e 8% usam o cartão de crédito para dividir a conta.
O cheque é usado por menos de 1% dos entrevistados para pagar compras de supermercado. O mesmo porcentual se repete nas compras de roupas, calçados e acessórios, e eletrônicos: menos de 1% das pessoas usam cheque como forma de pagamento.
O uso do cheque também é muito baixo quando se analisa os consumidores por classe social (A,B,C e D). Nas compras de supermercado feitas por consumidores das classes A e B, o uso do cheque alcança 2%, mas cai para menos de 1% quando o comprador é das classes C ou D. Na avaliação do SPC Brasil, "mesmo consumidores das classes C e D que têm contas e salários depositados em banco preferem receber da agência bancária um cartão de débito ou um cartão de crédito a receber um talão de cheque. Dessa forma, o talão "morre" por desuso". O estudo ouviu consumidores de todas as capitais do Brasil, gerando erro máximo de 3,9% e confiança de 95%. (Ascom CDL Cuiabá) A.N
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