Após "devassa" na Prefeitura de VG, Gaeco fará oitivas com investigados
Após a “devassa” na Prefeitura de Várzea Grande, na tarde desta terça (18), decorrente da Operação Camaleão, o Ministério Público por meio do Gaeco e Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), apreendeu 10 computadores, dois notebooks e mais de 20 caixas com documentações diversas. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Conforme o MP, a operação é resultado de investigações para desmantelar organização criminosa instalada no Executivo devido à prática de corrupção, peculato e fraude a licitação.
As buscas e apreensões foram realizadas nas secretarias de Administração, de Assistência Social, de Saúde, de viação Obras e Turismo, de Serviços Públicos e de Transporte; além do gabinete do prefeito Walace Guimarães (PMDB), na sede da empresa “Carneiro Carvalho”, em um escritório de contabilidade e em duas residências, sendo uma delas a do irmão do peemedebista, o médico Josias Guimarães, que foi preso por porte ilegal de armas de fogo. Após a análise dos documentos apreendidos, o MP dará início às oitivas e interrogatórios dos investigados.
Segundo o coordenador do Gaeco, Marco Aurélio de Castro, todo material apreendido será analisado e quem tiver responsabilidade será responsabilizado. “Para que este mal endêmico, que é a corrupção, possa sair do noticiário brasileiro”, ressalta. De acordo com o promotor, as fraudes ocorriam em áreas de execução de contratos e em obras de edificações de reformas. Explica que além de atestados falsos para habilitação no certame, foram verificadas irregularidades na execução dos contratos. “O próprio Tribunal de Contas havia deliberado a suspensão do pagamento destes contratos e o MP vinha investigando o perfil criminoso de quem estava gerindo as articulações”. (Com Assessoria)
Comentários