TJMT adere mais uma vez a Semana Nacional de Conciliação
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) adere mais uma vez a Semana Nacional de Conciliação, realizada de 24 a 28 de novembro. Mais de 1.800 audiências de conciliação já foram agendadas para acontecer nas 79 comarcas do Estado até agora, mas o número ainda deve aumentar.
De acordo com informações da assessoria, os processos incluídos na pauta foram selecionados a partir da análise dos magistrados, que listaram casos com possibilidade de conciliação, e dos registros de interesse feitos pelas partes envolvidas no site do Tribunal de Justiça.
A abertura será no dia 24, às 9 horas, no Fórum de Cuiabá. A Semana Nacional de Conciliação, assim como mutirões e outras ações realizadas durante todo o ano, proporciona melhoras significativas ao Judiciário brasileiro, pois permite a divulgação dos métodos autocompositivos de solucionar conflitos, como a conciliação e a mediação.
A desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, destaca que a Semana Nacional começou há 10 anos e se tornou um prática corrente, com resultados altamente positivos, nos Tribunais de Justiça dos estados.
“Mato Grosso mais uma vez aderiu em peso à Semana Nacional da Conciliação. Com a instalação dos Centros Judiciários nas comarcas do interior, felizmente sobrou pouca coisa para a Semana Nacional, pois vários mutirões foram realizados ao longo do ano, se tornando uma rotina, reduzindo em muito o volume de processos. Claro que ainda são muitas audiências para uma semana, mas estamos no caminho certo, já que a cultura do diálogo se firma cada vez mais”, destaca a desembargadora.
Apenas na Central de Mediação e Conciliação de Cuiabá, 630 audiências do Seguro Dpvat já estão marcadas, sendo que no último dia (28 de novembro) no período da manhã, acontece o Mutirão das Seguradoras Privadas. Ao todo, 10 bancas (Mutirão Dpvat) farão o atendimento, com o apoio de quatro peritos.
A magistrada destaca que a conciliação, além de resolver o litígio e chegar a acordos que satisfazem as duas partes (diferente do que ocorre na sentença), ela ainda contribuiu para a pacificação social e a baixa do estoque processual. “Esses métodos, que costumavam ser vistos como formas alternativas de resolver conflitos, devem ser vistos, na verdade, como a primeira forma de tentar uma solução”.
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