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Sábado - 22 de Novembro de 2014 às 17:44

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Uma estrutura provisória foi montada para atender cerca de 410 alunos da Escola Estadual Cândido Rondon, na comunidade do Coqueiral, zona rural do município de Nobres (151 km de Cuiabá). Acontece que o prédio da instituição foi interditado por oferecer riscos à comunidade escolar. Prestes a completar três anos de entrega, uma “reforma geral” já está prevista para 2015.

De conhecimento do poder público desde o ano passado, a situação do prédio, que já era precária, só piorou. Conforme a atual diretora da instituição, as rachaduras aumentaram e outras apareceram. Além do teto, que ainda está destelhado.

Segundo o assessor pedagógico do município, Joaquim de Araújo, enquanto a estrutura provisória não estava pronta, os estudantes assistiam às aulas nos espaços cedidos pelas igrejas da região. A escola atende alunos dos ensinos fundamental e médio, além do EJA – Educação de Jovens e Adultos.

A diretora da unidade, Helen Marlei, explicou ao Diário que assumiu a gestão este ano e que a comunidade escolar está empenhada nas melhorias. “Já nos reunimos com a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), onde foi apresentado o projeto da reforma, que ainda não tem data para começar”, explicou.

Para ela, o que era um sonho da comunidade, virou um pesadelo. “Não temos nem água potável, as condições estão precárias. Mas continuamos esperançosos pelas melhorias”, finalizou.

Em agosto de 2013, o Tribunal de Contas do Estado (TCE), determinou à Seduc, medidas emergenciais na unidade, bem como sua interdição. Conforme o conselheiro substituto Luiz Henrique Lima, autor da medida cautelar, o projeto de construção não foi executado conforme as normas técnicas, apresentando fissuras e desníveis grosseiros na estrutura.

A Escola Cândido Rondon foi entregue em dezembro de 2011 pelo Governo do Estado. Mais de 1,3 milhão foram investidos na construção da unidade, que conta com oito salas de aula e uma quadra poliesportiva.

Ao Diário, a Seduc informou que apesar de inaugurada, a escola apresenta um termo de recebimento provisório. A empresa responsável pela obra deveria corrigir as falhas antes de uma entrega definitiva, porém, apesar de notificada várias vezes, nada aconteceu, por isso o contrato foi reincidido e um Processo Administrativo instaurado.

Sendo assim, a contratação de uma nova empresa para realizar os reparos seria uma solução, mas a pasta alega falta de orçamento. Para minimizar os problemas, a Seduc locou as salas móveis. Já o projeto de reforma só será licitado no próximo ano. 





Fonte: Do DC

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