Setor da construção segue pessimista, mostra CNI Indicadores ficaram abaixo dos 50 pontos, o que confirma a retração da atividade e do emprego
O ritmo de atividade na indústria da construção continua fraco na avaliação da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Pesquisa da entidade mostra que o indicador do nível de atividade foi 42,7 pontos, em outubro, pouco acima dos 42,3 pontos de setembro.
O índice de evolução do número de empregados caiu para 43 pontos. Os dados estão na Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta sexta-feira (21).
Todos os indicadores ficaram abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que confirma a retração da atividade e do emprego no setor, na análise dos técnicos.
A utilização da capacidade de operação permaneceu em 67% e o nível de atividade efetivo em relação ao usual foi 40,2 pontos, em outubro. Os indicadores variam de zero a 100. Abaixo de 50 revelam expectativa negativa.
A CNI informou que os empresários continuam pessimistas em relação aos próximos seis meses. Em novembro, o indicador de expectativas sobre o nível de atividade ficou em 47,7 pontos, o de novos empreendimentos e serviços recuou para 46,4 pontos, o de compras de matérias-primas foi 46,2 pontos e o de número de empregados caiu para 46 pontos.
A pesquisa, feita em parceria com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), ouviu, entre 3 e 12 de novembro, 571 empresas, das quais 186 de pequeno porte, 258 médias e 127 grandes.
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