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Politica MT
Quinta - 27 de Novembro de 2014 às 11:42

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A convocação de alguns depoentes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Cooperativas é um ponto divergente entre os membros.

Além de o relator, deputado Emanuel Pinheiro (PR), questionar a ida do produtor Eraí Maggi (PP), o vice-relator Dilmar Dal Bosco (DEM) avalia que primeiro é necessário analisar os documentos e aguardar os requerimentos que buscam informações junto à Secretaria de Estado de Fazenda para depois convocar os dirigentes da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat) e até mesmo Eraí.

Para Dilmar, a CPI está invertendo a lógica das investigações.

Ele alega que, mesmo duas semanas depois da instalação da comissão, ainda não teve acesso a todos os documentos entregues pelo deputado José Riva (PSD), autor do requerimento de instalação da CPI.

Além disso, na reunião da semana passada, o democrata solicitou documentos junto à Sefaz e à Cooamat. O parlamentar reclama ainda da falta de tempo e da pressa com que querem conduzir a CPI.

Ele destaca que solicitou a convocação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB/MT) para esclarecer como funciona a questão dos tributos, mas para ele estão querendo antecipar as etapas da CPI.

“Estão colocando a carroça na frente dos bois. Primeiro você tem de ter todas as informações para depois fazer os procedimentos”, afirmou.

Os atuais diretores da Cooamat devem ser ouvidos logo no início também, mas quem deverá ficar por último é Eraí Maggi, foco da investigação solicitada por Riva, que alega que o produtor comandou a cooperativa por muitos anos. 





Fonte: Do DC

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