Sinop: empresários estão mais confiantes na economia, diz pesquisa
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 3,70% neste mês, em relação a outubro. A pesquisa, feita pelo Centro de Estudos Socioeconômicos (CISE) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e encomendada pela Câmara de Dirigentes Lojistas mostra que o setor continua otimista em relação ao desempenho da economia. Os economistas apontaram que o cenário econômico está “agitado pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e, principalmente, pela chegada do último trimestre que sempre aquece a economia e também as vendas”. O levantamento de informações ocorreu durante os dias 1 e 17 deste mês, referente aos últimos 30 dias de atividade econômica. A pesquisa entrevistou 130 empresários, dos quais 68,5% responderam o questionário e 32,5% não opinaram.
O CISE destacou que a expectativa do setor para os próximos três meses, por parte dos empresários, também aumentou e o principal motivo é a chegada do final de ano, período que as vendas aumentam para vários segmentos. "Porém, a deterioração da situação atual e também a indicação do Governo Federal de que mesclará sua política econômica com ferramental menos intervencionista ajudou para o resultado positivo”.
Já o índice que mede o nível de atividade econômica teve uma queda de -10,38% em relação ao mês anterior. “Todos os itens contribuíram para a queda, contudo os principais responsáveis foram os investimentos sendo realizados (-20,43%), as vendas (-12,40%) e a atividade econômica local (-10,71%). Os negócios ficaram abaixo do esperado somando-se ao resultado eleitoral que desagradou a parte dos empresários, assim como da população. Além disso, o anúncio de que medidas (aumento de impostos) seriam tomadas para aumentar a arrecadação do município alterou os ânimos dos empresários”, esclarece o instituto.
A pesquisa é realizada mensalmente e busca mapear a percepção do empresário do comércio sobre o nível de atividade (vendas, inadimplência) e a expectativa dos comerciantes à contratação de novos funcionários, realização de novos investimentos e a situação do segmento empresarial.
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