Corolla envolvido em acidente era roubado, afirma delegado Motorista foi a primeira vítima fatal das graves colisões que ocorreram em viaduto da Capital
A Polícia descobriu que o Corolla envolvido no acidente que matou dois e deixou seis feridos na última terça-feira (25), sobre o viaduto da Avenida Fernando Corrêa da Costa, estava no esquema de “placa clonada” – onde copia-se a placa de um veículo rodando normalmente da mesma marca, modelo, cor e ano – para que, em uma primeira abordagem, o carro não apresenta problemas, uma vez que o documento também é falsificado.
A afirmação é do titular da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva), delegado Antônio Carlos Garcia.
“O verdadeiro dono descobriu após receber várias ligações e mensagens querendo saber se ele morreu ou emprestou o carro para alguém”, disse.
"O verdadeiro dono descobriu após receber várias ligações e mensagens querendo saber se ele morreu ou emprestou o carro para alguém" Segundo o delegado, o Corolla, que no acidente era conduzido por D.S.K., de 25 anos - que morreu na hora -, havia sido roubado 34 dias antes, em um assalto a uma residência no Boa Esperança.
Segundo Garcia, o motorista do Corolla era apenas o receptador. Os dois autores do roubo já foram identificados, sendo um deles um adolescente detido por policiais da Derrfva, dias antes.
Roubo
O Corolla foi roubado no dia 20 de outubro, no bairro boa Esperança, onde os dois rapazes pularam o muro e renderam a proprietária, uma senhora que estava na casa com a enfermeira. Os ladrões amarraram as vítimas e roubaram diversos pertences incluindo o automóvel.
Eles ainda agrediram uma das vítimas. Dias após o crime, policiais da Derrfva detiveram o adolescente e identificaram o outro participante do roubo.
O adolescente que foi detido relatou que o alvo deles era os produtos eletroeletrônicos e que o carro já havia sido "repassado adiante”.
Uma das hipóteses é que o comerciante tenha comprado o automóvel possivelmente já no esquema de dublê de placas.
Antecedente
D.S.K. foi preso e enviado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), em 2012, onde passou dois anos respondendo pelo crime de tráfico de entorpecentes.
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