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Policia MT
Quarta - 03 de Dezembro de 2014 às 11:55

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Crime ocorreu em 21 de junho de 2011, quando saía de uma agência do banco Itaú
Crime ocorreu em 21 de junho de 2011, quando saía de uma agência do banco Itaú

Marcada para o início de novembro, a audiência de instrução e julgamento do ex-vigia da empresa Brinks Segurança, A.A.F., de 25 anos, foi transferida para esta quarta-feira (3), às 14h, na 14ª Vara Criminal de Cuiabá.

Ele foi indiciado pelo assassinato do empresário A.H.M.C., executado com 3 tiros aos 73 anos, no dia 21 de junho de 2011, quando saía de uma agência do Itaú, na Capital.

Serão ouvidas três testemunhas de defesa e três de acusação. O vigia, conforme o advogado Neyman Monteiro, poderá comparecer a audiência.

“É uma possibilidade e teremos que aguardar até o horário marcado. A apresentação deveria ocorrer no dia 3 de novembro, mas a audiência foi transferida", disse.

O ex-vigia está foragido há mais de três anos, tendo desaparecido meses após o crime, quando teve a prisão preventiva decretada.

Ele chegou a se apresentar na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), uma semana após o crime, onde confessou o crime.

Depois de ser indiciado, ele foi liberado, pois ainda não havia pedido de prisão contra ele.

"É uma possibilidade e teremos que aguardar até o horário marcado. A apresentação deveria ocorrer no dia 3 de novembro, mas a audiência foi transferida"

Quando teve a prisão decretada, não foi mais localizado. O advogado informou que está tentando relaxar a prisão preventiva.

“A lei permite que meu cliente responda pelo crime em liberdade, mas a Justiça não quer conceder (a revogação da prisão preventiva)”, afirmou Monteiro.

Confissão e assassinato

O crime ocorreu dentro da agência bancária do Itaú da Avenida Carmindo de Campos, em Cuiabá.

Em depoimento ao então delegado da DHPP, Antônio Carlos Garcia, o ex-vigia afirmou que estava sendo vítima de discriminação por parte do empresário, que era cliente da agência.

Segundo o ex-vigia, ele era sempre insultado pelo empresário, todas as vezes que este ia à agência. O motivo dos insultos seria a porta giratória, onde o empresário ficava retido.

No dia do crime, conforme o depoimento do acusado, ele teria sido insultado pelo empresário quando este deixava a agência.

Segundo o acusado, a vítima o teria chamado de "preguiçoso" e "preto", depois de, mais uma vez, ter ficado "preso" na porta giratória.

O então vigia sacou o revólver calibre 38 usado no trabalho e atirou três vezes contra o empresário, atingindo o rosto e as costas.

O empresário morreu no local.

Denúncia

O ex-vigia foi denunciando pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio qualificado - recurso que dificultou a defesa da vítima -,uma vez que o vigia teria travado a porta para atirar na vítima.

Caso isso se confirme, a pena do ex-vigia pode chegar a até 16 anos de prisão.

A defesa do jovem pretende provar que a porta da agência bancária não travou no momento em que a vítima saía.





Fonte: Mídia News

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