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Sexta - 05 de Dezembro de 2014 às 18:01

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Gilberto Leite/Rdnewsprefeito joao silval
João Cabeça Branca diz que assentamento Itanhangá/Tapurah é de competência do governo federal
João Cabeça Branca diz que assentamento Itanhangá/Tapurah é de competência do governo federal

O prefeito de Itanhangá (a 458 km de Cuiabá) João Cabeça Branca (PSD) considera constrangedora a situação criada pela operação Terra Prometida, deflagrada pela Polícia Federal em 27 de novembro contra suposto esquema de comercialização ilegal de terras da União destinadas à reforma agrária. As investigações resultaram na prisão do vice Rui Schenkel (PR), do vereador Daniel Orzechovck (PSC), além de diversos comerciantes e produtores rurais estabelecidos no município.

Apesar de evitar comentários sobre o assunto, o gestor ressalta que o Executivo cumpre seu papel constitucional perante os assentados. “A questão dos lotes é de responsabilidade do governo federal através do Incra e a Prefeitura não deve intervir. O nosso papel é levar estradas, saúde, educação e assistência social para aquela população”, disse o prefeito, em entrevista ao Rdnews no seu gabinete.

João Cabeça Branca também lembra que Itanhangá abrange a maior parte dos 1.149 lotes do assentamento que também integra o vizinho município de Tapurah O prefeito, no entanto, reclama que a área rural não contribui diretamente com a arrecadação porque não existe regularização fundiária, o que impede a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR).

Ainda assim, garante que somente em 2014 o Executivo já investiu R$ 250 mil na recuperação e na abertura de estradas na área do assentamento PA. “Mesmo sem arrecadação do ITR, as atividades que dependem da agricultura, como empresas graneleiras e o comércio geram empregos e divisas ao município. Por isso, nunca vamos deixar de atendê-los”.

Acusado de omissão por não estar na cidade quando a operação Terra Prometida foi deflagrada, João Cabeça Branca se defende. Alega ter se ausentado por motivos de saúde. Naquele dia, o social-democrata estava em Cuiabá se preparando para uma cirurgia cardíaca com implantação de três pontes de safena realizada no último dia 28.

De acordo com João Cabeça Branca, os médicos desaconselharam o cancelamento do procedimento preventivo. “Não tive como cancelar a cirurgia e nem pedi licença à Câmara porque não cheguei a ficar 15 dias ausente. As atividades já foram retomadas”.





Fonte: RD News

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