Advogado de cooperativa pede fim de CPI na Assembleia
A defesa da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat) ingressou com um pedido de extinção da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa que investiga um suposto esquema de sonegação fiscal que beneficiaria o grupo Bom Futuro, propriedade do empresário Eraí Maggi (PP).
Relator dos trabalhos de investigação, o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), afirma que ainda precisa analisar os documentos fornecidos pela cooperativa. A expectativa é que a solicitação seja apreciada pelos demais membros da Comissão na próxima terça-feira (9). “Tudo é possível, mas é muito prematuro fazer qualquer afirmação agora. Apesar de o tempo ser curto para que essa CPI faça um trabalho a contento, como se espera, quero avaliar melhor essa situação”, diz o republicano.
O advogado da Cooamat, Rodrigo Quintana, explica que, junto com o requerimento, a cooperativa apresentou certidões negativas de débitos de impostos obtidas junto às receitas municipal, estadual e federal. Além disso, um atestado emitido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) sobre a legalidade no processo de formação da Cooamat.
Quintana pontua ainda que a cooperativa está disposta a fornecer qualquer outra informação que puder auxiliar os trabalhos da CPI, mas que os diretores e conselheiros convocados à depor ainda não foram notificados, por isso, não compareceram nas últimas duas reuniões da Comissão, quando estavam previstas suas oitivas.
O advogado não confirmou se os diretores estarão ou não na Assembleia na próxima terça-feira (9).
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