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Policia MT
Terça - 09 de Dezembro de 2014 às 09:44

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Juliene Anunciação Gonçalves (dest.) foi encontrada nua e enforcada em campo de futebol no CPA, em 2012
Juliene Anunciação Gonçalves (dest.) foi encontrada nua e enforcada em campo de futebol no CPA, em 2012

A morte da vendedora Juliene Anunciação Gonçalves, 22, no dia 27 de maio de 2012, em Cuiabá, ainda não foi solucionada. A Polícia Civil não arquivou o caso e, oficialmente, as investigações continuam.

Segundo a Polícia, a garota foi violentada e, depois, estrangulada com um fio de eletricidade. Ela ainda teve o seu corpo, que estava nu, amarrado pelo pescoço com a calça jeans que usava e pendurado em uma barra de ferro, no muro do miniestádio do Botafogo, no bairro CPA II.

O crime, tratado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) como de alta complexidade, chocou a população por conta da crueldade e incitou protestos e manifestações de amigos e moradores do bairro.

Segundo a delegada Anaíde Barros, responsável pelo caso, novas denúncias poderão dar novos rumos para o caso.

O inquérito que investiga o caso foi prorrogado sucessivas vezes e, nesse período de mais de dois anos, não apontou um culpado.

A delegada prefere não citar qual a próxima linha de investigação.

“Vamos cuidar desse caso de ‘forma sigilosa'. Mas não vamos encerrá-lo enquanto não encontrarmos o suspeito”, disse.

Suspeita e liberdade

Em um ano de investigação, a polícia apontou como principal suspeito da morte, o vendedor Antônio Rodrigo da Silva.

Ele foi o último a ter visto a vítima viva. Depois de ter sido preso temporariamente, a polícia concluiu que o vendedor não teve nenhuma participação no assassinato e ele foi liberado.

“Ele chegou a fazer exames de DNA para comprovar que o sêmen encontrado no corpo da garota não era dele. Por ela não ter usado o celular no dia do crime e nem ter inimigos, muito menos envolvimento com drogas, o caso é muito complexo, mas não arquivamos porque tem uma nova vertente a ser investigada”, afirmou Anaíde.

Antônio estava junto com a jovem em uma casa de pagode, onde a jovem passou parte da noite antes de ser encontrada morta.

Ele é amigo dos parentes e teria sido o último a ser visto com a vítima.

Antônio ainda estava com o celular dela, o que na época levantou mais suspeita do caso. Na sequência dos trabalhos de investigação, ele foi colocado em liberdade.





Fonte: Mídia News

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