Bandidos invadem residência e ameaçam matar PM em Cuiabá Trio foi preso ainda de madrugada pela Polícia MIlitar e objetos foram recuperados
Três homens – entre eles um adolescente de 17 anos – invadiram e assaltaram uma residência no bairro 1º de Março, em Cuiabá, e ameaçaram executar o proprietário ao descobrir que se tratava de um policial militar.
O assalto ocorreu por volta da meia-noite e meia desta terça-feira (9).
O policial que foi vítima do assalto afirmou que dormia no momento da invasão e que estava sozinho no momento da ação.
Ele foi amarrado e trancado pelos bandidos em um dos quartos da residência.
Segundo o PM, o trio invadiu a casa em busca de joias e dinheiro, mas acabou encontrando a pistola ponto 40 do PM.
Ainda conforme a PM, o menor de idade seria quem mais incitava os demais integrantes a executar o policial.
O trio desistiu da ação e cada um dos bandidos fugiu de um jeito - a pé, de táxi e em uma motocicleta Honda Fan Preta - a fim de dificultar a perseguição da Polícia.
Com eles, levaram apenas o celular do PM e a sua pistola, além de R$ 500.
Prisão
Na sequência, ainda de madrugada, policiais militares prenderam os suspeitos e recuperaram a arma do policial, além do celular roubado.
O primeiro a ser preso foi o adolescente, encontrado em um táxi no bairro Três Barras. A pistola roubada do PM foi localizada no porta-luvas do carro e o celular, no banco traseiro.
“O adolescente contou onde pegou o táxi, próximo de onde ocorreu o assalto e perto de lá, prendemos os outros dois e apreendemos a moto”, explicou um dos policiais.
Apenas o dinheiro não foi recuperado pela PM.
Com um deles, os policiais apreenderam uma pistola calibre 765mm com numeração raspada, além de 14 munições de calibres diferentes, escondidas numa caixa.
O adolescente afirmou que a motocicleta apreendida tinha sido roubada por ele, horas antes, no CPA II.
Usando a pistola apreendida, ele rendeu o dono da moto e ameaçou atirar caso ele não lhe deixasse o veículo.
Os policiais checaram a moto, mas não havia registro de queixa, até o momento da confecção do boletim de ocorrência. Eles acreditam que a vítima ainda deverá procurar a Polícia.
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