Polícia faz perícia em computadores de candidato e cogita crime político
Além de periciar os computadores, o delegado que preside o inquérito, Marcos Sampaio, também pediu a perícia do carro de João César. O delegado, apesar de dizer que há a tendência em crime passional, não descarta crime político neste caso. O secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, já autorizou a aumentar o número de investigadores e policiais no acompanhamento da morte do peemedebista.
João César era servidor de carreira desde 2002, quando começou a atuar na secretaria de Planejamento. Nesta pasta, ele desenvolveu projetos e depois passou pela secretaria de Infraestrutura até chegar ao cargo de assessor técnico do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Rondonópolis (IPPUR) ainda na gestão do ex-prefeito Zé do Pátio (PMDB).
O servidor era um dos responsáveis pelos recursos do PAC II para obras de asfaltamento em diversos bairros da periferia de Rondonópolis. Filiado ao PMDB, ele decidiu, pela primeira vez, disputar um cargo público. No partido, João César tinha o respaldo tanto da ala ligada ao ex-prefeito Zé do Pátio como da presidente regional da sigla e deputado federal Carlos Bezerra.
Homenagem
No final de semana um grupo de amigos e de pessoas que apoiava o projeto de João César à Câmara de Rondonópolis decidiu fazer uma campanha para que eleitores, em forma de homenagem póstuma, votem no número dele nas eleições do dia 7 de outubro. Na caminhada realizada no sábado (23), na região central da cidade, organizada pelo candidato a prefeito do PR, Ananias Filho, cabos eleitorais de João César pediam Justiça com relação ao crime.
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