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Economia
Sexta - 12 de Dezembro de 2014 às 21:27

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O varejo brasileiro teve crescimento de 1% em outubro no volume de vendas e de 1,3% na receita nominal, ambas as taxas em relação ao mês anterior (ajustadas sazonalmente).

Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio foram divulgados nesta sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e mostram que esse foi o melhor mês de outubro desde 2009 na série dessazonalizada.

Na comparação de outubro com setembro deste ano, com ajuste sazonal, nove das dez atividades registraram variações positivas em termos de volume de vendas e uma teve variação negativa.

Veículos e motos, partes e peças (4,3%) tiveram o melhor resultado, seguido por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); tecidos, vestuário e calçados (2,0%); material de construção (1,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%); combustíveis e lubrificantes (0,5%); móveis e eletrodomésticos, com (0,3%).

Apenas livros, jornais, revistas e papelaria tiveram queda (-0,9%).

Na relação de outubro deste ano contra outubro de 2013 (série sem ajuste), seis das oito atividades do varejo apresentaram resultados positivos.

O varejo nacional apresentou, em termos de volume de vendas, taxas de 1,8% sobre outubro do ano anterior e de 2,5% e 3,1% nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Para os mesmos indicadores, a receita nominal de vendas apresentou variação de 7,9%, 8,9% e de 9,4%, respectivamente.

A lista apresenta mudança na ordem de maiores altas. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos fica em primeiro lugar, com 9,8%.

Em seguida aparecem outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,1%); combustíveis e lubrificantes (1,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%); tecidos, vestuário e calçados (0,4%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com 0,1%.

As atividades cujas taxas exerceram impactos negativos na composição global foram móveis e eletrodomésticos (-1,8%); e livros, jornais, revistas e papelaria, com -13,5%.

Varejo ampliado

O Comércio Varejista Ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, alcançou resultado positivo pelo segundo mês consecutivo no volume de vendas, com taxa 1,7% em relação a setembro, ajustado sazonalmente. Quanto à receita nominal, a taxa manteve-se positiva pelo quarto mês consecutivo, com variação de 2,3%.

Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o varejo ampliado registrou variação de -2,6% para o volume de vendas e de 3,0% na receita nominal de vendas. Em relação às taxas acumuladas, os resultados foram de -1,5% no ano e de -0,5% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 4,1% e 5,1% para a receita nominal, respectivamente.

O desempenho do setor reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de veículos, motos, partes e peças, que apresentou, para o volume de vendas, taxa de 4,3% sobre setembro de 2014 com ajuste sazonal, voltando a ser positiva depois de dois meses de queda.

Já na comparação com outubro de 2013, a taxa foi de -11,2%, permanecendo negativa pelo oitavo mês consecutivo. Em termos acumulados, as variações foram as seguintes: -9,4% nos dez primeiros meses e -7,4% nos últimos 12 meses.

A redução das vendas no segmento foi influenciada pelo menor ritmo na oferta de crédito e pela restrição no orçamento das famílias.

Quanto ao segmento de Material de construção, as variações para o volume de vendas foram de 1,4% sobre o mês anterior, ajustadas sazonalmente, e de -0,2% em relação a outubro de 2013.

Em termos acumulados, as variações foram de 0,2% nos dez primeiros meses e de 1,0% nos últimos 12 meses. O desempenho desta atividade, abaixo da média, também pode ser atribuído à menor disponibilidade de crédito.





Fonte: Do R7

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