Confira os setores em que as novas empresas mais crescem Estudo do IBGE sobre empreendedorismo revela que negócios do setor de serviços são os que se desenvolvem com mais rapidez
Segurança, paisagismo e recursos humanos estão entre as áreas mais promissoras para uma nova micro ou pequena empresa. Segundo o estudo “Estatísticas de Empreendedorismo 2012”, divulgado nesta sexta-feira (12) pelo IBGE, os três segmentos são os que apresentaram os maiores percentuais de empreendimentos com menos de cinco anos de existência que registraram alto crescimento desde sua fundação. Pela rapidez da expansão, esses negócios foram chamados de “empresas gazelas” pelos autores do estudo.
O relatório considera de alto crescimento os negócios cujo número de funcionários aumentou a uma média igual ou superior a 20% ao ano. O estudo analisou 99 segmentos econômicos. Entre os que concentram grande número de micro e pequenas empresas, o que apresentou a proporção mais alta de companhias gazelas foi o de vigilância, segurança e investigação, que aparece em segundo lugar na lista geral. Das 8.542 empresas do setor, 91 eram novos negócios com grande alta no corpo de trabalhadores, totalizando 1,06% do segmento.
Na sequência, o setor que aparece com maior proporção de empresas de rápido crescimento é o de serviços para edifícios e atividades paisagísticas, que teve 202 (ou 0,9%) dos 22.266 empreendimentos considerados gazelas. Finalmente, a quarta posição ficou com seleção, agenciamento e locação de mão de obra. Das 8.333 empresas desta área, 68 tinham até cinco anos e apresentaram alto crescimento (cerca de 0,76%).
Pequenos ampliam participação
Em 2012, o País tinha 35.206 empresas consideradas de alto crescimento, mais que as 34.528 registradas em 2011. Porém, esses empreendimentos ainda equivaliam a apenas 0,8% do total de companhias, mesmo montante registrado no ano anterior. Os negócios de pequeno porte (que têm entre 10 e 49 funcionários) ampliaram sua participação entre as companhias de alto crescimento, passando de 51,5% em 2011 para 51,7% em 2012.
Quanto ao nível de escolaridade dos trabalhadores, as empresas gazelas apresentaram, em 2012, menor participação de empregados com ensino superior (7,6% em relação ao total) do que as empresas de alto crescimento com mais de cinco anos de vida (9,3%) e do que o total de empresas ativas com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas (11,5%).
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