Mauro diz que orçamento 2014 foi equivocado e prejudicou os salários
O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) afirma que a suplementação de 5%, equivalente a R$ 50 milhões, aprovada pela Câmara, servirá para corrigir equívocos na LOA do ano passado. "Foi necessário fazer o ajuste para resolver o problema. Arrecadação foi menor que o projetado e a alocação dos recursos também apresentou alguns equívocos. Se você comete equívocos, tem que corrigir em algum momento”, disse em entrevista ao Rdnews.
A proposta foi feita pelo Executivo para garantir o pagamento da folha, do 13º dos servidores e dos encargos sociais como INSS. “Conseguimos o aval da Câmara para retirar recursos de diversas pastas com objetivo de honrar os compromissos com o funcionalismo”, completou o prefeito. Dessa forma, a verba deve ser retirada de todas as pastas, não descartadas, inclusive, Saúde e Educação, mas todo remanejamento de valores ainda está sendo estudado pela prefeitura.
Mauro ainda lembra que a suplementação foi necessária porque existe limite para transferência de orçamento. Caso seja extrapolado, o gestor é obrigado a pedir autorização para a Câmara antes de remanejar os recursos. “No poder público, você tem que ter orçamento e dinheiro. Se você não tem orçamento, você não gasta. Se você tem orçamento, mas não tem dinheiro, pode até fazer uma dívida. Sem orçamento, não pode realizar despesa alguma”, explica.
O prefeito também ressalta que a máquina está sendo enxugada e todos os setores sofrem cortes de pessoal. Entre os cortes anunciados por Mauro está a redução de 24 para 17 pastas, além do desligamento de centenas de cargos comissionados.
No primeiro momento, Mauro decidiu promover cortes no chamado custeio da máquina administrativa. De acordo com o prefeito, a medida busca reduzir os gastos internos para salvar os serviços prestados à população. “Máquina inchada, máquina sobrecarregada, jamais significou máquina eficiente. Então, nós estamos, por força das circunstâncias, tendo que enxugar. O cenário econômico pode determinar, novas mudanças em 2015, se for necessário”, conclui..
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