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Agronegócios
Segunda - 15 de Dezembro de 2014 às 19:11

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O Sindicato Nacional da Indústria de Ração Animal (Sindirações) espera um crescimento de 3% para o setor em 2015. O vice-presidente da entidade, Ariovaldo Zani, disse nessa sexta, dia 12, em encontro com jornalistas, que o consumo doméstico está perdendo fôlego e poderá sofrer impacto das medidas de ajustes no segundo governo da presidente Dilma Rousseff.

Mas, apesar do desaquecimento do mercado interno, especialmente no consumo de carne bovina, Zani avalia que a demanda internacional pela proteína brasileira seguirá firme, puxando o crescimento do segmento de rações.

Para o executivo, a demanda por carne bovina brasileira no mercado externo continuará forte devido à escassez de oferta nos principais países produtores da proteína, Estados Unidos e Austrália. Com consumo firme e preços em alta, a indústria avícola também deverá ser beneficiada no mercado doméstico, com a maior demanda local pela carne, mais barata.

Para o fechamento de 2014, a estimativa oficial da entidade é de crescimento de 4,1%, para uma produção de 67,3 milhões de toneladas. A demanda por ração para aves deve avançar 3,6% de janeiro a dezembro, para 37 milhões de toneladas.

Até setembro, a Sindirações esperava crescimento de 4,3%, para 27,4 milhões de toneladas.

– No ano passado, vimos um crescimento forte no final do ano, não sei se isso se repete neste – afirma Zani.

No segmento de suínos, a expectativa é de crescimento 3,4% em 2014, para 15,4 milhões de toneladas de ração. O consumo de ração em bovinos deve fechar o ano com incremento de 6,3%, para 8 milhões de toneladas.





Fonte: Canal Rural

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