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Agronegócios
Segunda - 15 de Dezembro de 2014 às 23:10

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Saber exatamente qual atividade dentro da silvicultura seguir – visando as características do território e do mercado - e como gerir o negócio é requisito básico para um caminho de sucesso dentro do segmento. Com a intenção de capacitar quem vive da exploração da madeira, membros da Comissão de Silvicultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) se reuniram com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) Goiás, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Floresta, com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateram os desafios enfrentados pelos produtores. Mas nem só de problemas vive o setor. No decorrer da conversa foram apresentados também os vários programas que objetivam ajudar quem produz e uma prévia das ações que deverão acontecer em 2015 – a principal delas é a organização da silvicultura goiana como um todo.

Estiveram reunidos o presidente da Comissão de Silvicultura da FAEG, Walter Vieira Rezende, o chefe da Gerência Técnica da Federação, Edson

Novaes, a assessora técnica para a área de Silvicultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) Goiás, Jordana Sara, o técnico adjunto da entidade, Leonnardo Cruvinel. Representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) Goiás, da CNA e da Embrapa Floresta puderam conhecer o trabalho que o Sistema FAEG/SENAR vem realizando para a silvicultura goiana.

Walter começou citando a importância de disponibilizar maior atenção aos produtores. “Não temos uma ação voltada para eles, e sim para a cadeia produtiva como um todo. O setor exige uma injeção de ânimo na veia e isso tem que ser feito diretamente no produtor”, pontuou. Como já vem falando durante todas as reuniões da Comissão, ele chamou atenção para a importância do conhecimento sobre as verdadeiras demandas da silvicultura, “o que facilitaria a elaboração de um planejamento”.

Sobre os dados, a assessora técnica da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Camila Soares Braga, explicou que a intenção da entidade é iniciar um trabalho em Goiás para identificar quem são os silvicultores, o que eles produzem e para quem vendem seus produtos – um verdadeiro diagnóstico do setor. “A diferença entre o lucro e o prejuízo do silvicultor é muito pequena, a linha é muito tênue, por isso tudo o que ele fizer precisa ter embasamento. Nós vamos oferecer esse embasamento para eles”. A ideia é que, em seguida, alguns produtores recebam assistência técnica. Como eles já irão ter passado por capacitação para produzir e gerir suas propriedades, o ciclo estará completo.

A ideia da CNA é escolher algumas propriedades, ministrar palestras de sensibilização e construir Unidades Modelos em parceria com os produtos rurais. A partir daí, iniciar o processo de orientação por meio de assistência técnica. Tudo isso paralelamente aos cursos do SENAR Goiás e a capacitação na área de gestão, oferecida pelo Sebrae Goiás.

Silvicultura na prática

Durante a reunião, a CNA apresentou dois treinamentos pensados por solicitação do SENAR Goiás. A Capacitação Tecnológica em Silvicultura tem como foco instrutores e aborda mais fortemente a eucaliptocultuta – principal cultura florestal do Brsail. Ao todo, são 160 horas/aula que representam quatro módulos. Já a Capacitação tecnológica em Heveicultura, com 120 horas/a ula que representam três módulos.

Camila Soares Braga também comentou sobre o Programa Mais Florestas – que incentiva o produtor rural a investir no plantio e no manejo de floretas comerciais para uso múltiplos, o que inclui produtos madeireiros e não madeireiros, com tecnologia aplicada. “Em 2012, depois quando o Mais

Florestas tinha três anos de criado, Mato Grosso do Sul já tinha a mais 1.500 hectares plantados. Nosso objetivo é que dentro de 10 anos, esse número suba para 10 mil hectares”, explicou.

Leonnardo Cruvinel comentou os treinamentos do Senar que já acontecem no estado no setor: em 2014 foram 29 turmas capacitando 305 produtores em “Plantio e Tratamento de Madeira” e 11 turmas com 147 participantes em “Sangria de Seringueiras”.

Programas em prol do produtor

A longo da manhã, também foram apresentados outros programas que objetivam auxiliar os silvicutores goianos. Foram citados o Programa Mais Árvores - iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (FAMASUL) que visa aumentar a qualidade da madeira através de incentivos para manejo e plantio do produto para a comercialização – o Programa PrevFogo, o ABC e o Projeto Campo Futuro.

O chefe da gerência técnica da Faeg, Edson Novaes, citou o trabalho feito pela Associação dos Produtores de Borracha Natural de Goiás e Tocantins (APROB) e ratificou a importância de iniciativas que visem o desenvolvimento da silvicultura. Para a consultora do SENAR Goiás, Jordana Sara, a Comissão da FAEG é o lugar mais apropriado para o debate dos gargalos e oportunidades do setor, que precisa cada vez mais estar em pauta.

O técnico adjunto o SENAR Goiás, Leonnardo Cruvinel defendeu também defendeu a a intensificação das discussões e a elaboração de um planejamento. Ele falou sobre o ABC e capacitação de técnicos para disponibilização de assistência técnica aos produtores.





Fonte: FAEG

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