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Terça - 16 de Dezembro de 2014 às 10:21

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Pedro Taques (PDT) pretende reduzir os números de secretarias e de cargos comissionados do Estado.
Pedro Taques (PDT) pretende reduzir os números de secretarias e de cargos comissionados do Estado.

Os projetos de reestruturação do próximo governo estadual devem ser encaminhados à Assembleia Legislativa somente em fevereiro de 2015. Isto porque o governador eleito Pedro Taques (PDT) agendou para o dia 22 de dezembro a audiência pública em que apresentará as mudanças. A data é um dia após a previsão de recesso no Parlamento.

Além disso, conforme o deputado Zeca Viana (PDT) já adiantou, algumas medidas serão impopulares e não devem atender nem mesmo aos interesses dos parlamentares. Por isso, Taques deve esperar a próxima Legislatura, onde terá pelo menos 11 deputados aliados para garantir a aprovação das Mensagens que definem a reestruturação do governo, que passa por extinção de pastas, fusão e redução de cargos comissionados.

Este enxugamento pode ser alvo de resistência na Assembleia, pois os deputados possuem uma cota de indicação de cargos. No entanto, Taques já deixou claro que seu governo será técnico e não aceitará loteamento das secretarias. Um dos sinais que deixa claro esta vontade é o anúncio do secretariado com perfil muito mais técnico. O único nome ligado a um partido é do Permínio Pinto (PSDB), que será o próximo gestor da Educação, Pasta que há mais de 10 anos está nas mãos do PT.

Desde quando foi eleito, em outubro deste ano, Taques já adiou várias vezes o envio das propostas de reestruturação do Estado e o anúncio das mudanças. Algumas ações foram informadas no início pelo coordenador da equipe de transição, Otaviano Pivetta (PDT), que está licenciado da Prefeitura de Lucas do Rio Verde. Porém, algumas mudanças causaram polêmica, como a extinção da Secretaria de Cultura.

Por enquanto, apesar de já ter feito o anúncio de 11 secretários, o futuro da Cultura é uma incógnita. Um grupo do meio cultural foi formado para participar e acompanhar as análises da equipe de transição. Além da Cultura, falta anunciar quem comandará a Pasta de Ciência e Tecnologia, Esporte, que poderá se fundir com Assistência Social, além de Justiça e Direitos Humanos, que ainda pode ser juntada com Segurança Pública.

Em relação aos responsáveis pelos órgãos do segundo escalão como Ager, autarquias como Cepromat, Fapemat, Zeca Viana já defendeu que as indicações sejam mais políticas. Segundo ele, Taques deverá ouvir mais as lideranças partidárias e deputados para atendê-los nos cargos de segundo escalão.

Apesar da demora para anunciar todas as mudanças previstas, algumas alterações ele já informou que fará como o caso da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que juntará as antigas secretarias de Indústria e Comércio, Turismo e Agricultura. Taques contratou ainda a consultoria da Fundação Dom Cabral para auxiliar no projeto de reestruturação que ele pretende fazer no Estado.





Fonte: Do DC

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