Pedro Taques deve esclarecer funcionamento do Hospital

O governador eleito Pedro Taques (PDT) deve anunciar, na segunda-feira (22), em uma audiência pública, em Cuiabá, qual será o futuro do Hospital Regional de Sinop. A informação foi repassada, ao Só Notícias, pelo futuro secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. “O assunto já foi pensado e discutido com muita profundidade, mas prefiro não adiantar nada ainda para evitar informações isoladas. Todos estes temas serão divulgados”.

Paulo explicou que, nesta oportunidade, o novo governador apresentará também os caminhos que serão trilhados. “Serão divulgadas as informações oferecidas pela equipe de transição, ou seja, um diagnóstico completo do Estado. Decidimos pela audiência, pois muitas informações estão sendo solicitadas e queremos uniformizá-las. A questão de como ficarão os contratos com as Organizações Sociais (Oss) também será apresentada”.

O encontro terá a presença de todos os secretários do novo gestor estadual. Na ocasião também deve ser anunciado os próximos cinco secretários a compor o staff no mandato do pedetista. A audiência acontecerá na escola estadual Presidente Médici, às 8h30.

Conforme Só Notícias já informou, o governador Silval Barbosa (PMDB) reinaugurou, ontem, o hospital, cerca de 30 dias após a intervenção e dezenas de previsões do governo federal, governo estadual e da prefeitura do hospital entrar em funcionamento não terem sido efetivadas.

Foram entregues dez leitos de UTI adulta, cinco de estabilização, novo centro cirúrgico com três salas, raio-x digital, urgência e enfermaria pediátrica e arco cirúrgico (ortopedia), que começam funcionar imediatamente. Mais de 200 funcionários entre técnicos, enfermeiros e médicos foram contratados.

Silval destacou que, a partir do próximo governo, deve ser estudada uma nova forma de administração da unidade, que antes era gerida por uma Organização Social de Saúde (OSS), período em que teriam sido aplicados R$ 44 milhões, sem que a unidade fosse inaugurada.

Atualmente o hospital está sob decreto de intervenção estadual, que tem validade de 180 dias.