Polícia Civil concluiu laudo sobre a morte de empresário em lago Thiago Rockenbach, 32 anos, morreu em 18 de outubro; Politec aponta afogamento com causa
A Polícia Judiciária Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluíram que o empresário Thiago Rockenbach, 32 anos, estava embriagado e usou cocaína, antes de morrer afogado no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, em outubro deste ano.
O empresário desapareceu no dia 18 e seu corpo foi encontrado cinco dias depois, no dia 22, boiando na Praia do Amor, às margens do lago.
Após realizações dos exames, foi diagnosticado que no corpo de Thiago havia a presença de etanol, na concentração de 07,42 decigramas por litros de sangue. O normal, segundo os técnicos da Politec, é um índice de até três decigramas.
Além disso, segundo a Polícia, foi encontrada substância com massa compatível com cocaína. Essa conclusão se deu após a realização do exame toxicológico.
As informações vão contra depoimentos de amigos que estavam com Thiago, no dia em que ele desapareceu, e afirmaram que ele não fazia uso de entorpecente.
Afogamento
Com base em depoimentos de testemunhas e exames periciais, o inquérito conduzido pelo delegado de Chapada dos Guimarães, Diego Alex Martimiano da Silva, relata que não foi constatado pela Polícia Judiciária Civil "ocorrência de crime" e sugere o arquivamento dos autos.
O inquérito policial foi encaminhado nesta quarta-feira (17) ao Fórum da Comarca de Chapada.
"Diante dos dados colhidos e durante a necropsia e dos resultados, concluímos que a morte de Thiago Rockenbach deu-se por afogamento (asfixia mecânica)", concluiu o lado da perícia.
Segundo as informações, o empresário teria caído na água para tentar salvar duas amigas que estavam com ele e se afogou no lago, pois no momento chovia muito na região.
"Não tendo assinalada qualquer lesão característica de violência ao exame externo do corpo da vítima, bem como vestígios correlatos no local e nas vestes", os peritos concluem que não houve no local ocorrência de morte violenta.
Com relação aos veículos, uma moto aquática e uma lancha, a perícia constatou que "os danos recentes nos veículos descritos são compatíveis com o contato dos veículos, à deriva, com a vegetação existentes nas margens do lago".
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