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Cidades/Geral
Quinta - 18 de Dezembro de 2014 às 12:09

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Deu negativo o resultado dos exames laboratoriais de uma moradora de Pontal do Araguaia (500 quilômetros, ao sudeste de Cuiabá), que apresentava sintomas semelhantes aos da febre chikungunya. Os exames foram realizados pelo laboratório Evandro Chagas, em Belém (PA), e o resultado divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). 

O caso suspeito surgiu em novembro passado. A mulher, 26, viajou para a Venezuela, onde a transmissão da doença alcança índices preocupantes. De acordo com o superintende de Vigilância em Saúde da SES, Juliano Silva Melo, ainda no exterior, a mulher apresentou sintomas como febre e dores musculares e por todo o corpo. Já de volta, ela foi atendida no seu município de origem. “Era o único caso com suspeita e o resultado foi negativo”, destacou.

A chikungunya chegou ao território brasileiro em outubro deste ano. A doença, que é transmitida pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), até 15 de novembro foram registrados 1.364 casos, sendo 125 confirmados por critério laboratorial e 1.239 por critério clínico-epidemiológico.

Do total, 71 casos são importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa. Os outros 1.293 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão.

Os sintomas da doença, como febre, náuseas, dores nas articulações e musculares e exantema, costumam aparecer entre três e sete dias após a picada do mosquito infectado. O que a diferencia da dengue é a forma intensa das dores nas articulações.

Ainda não há um tratamento para curar a doença. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o infectado poderá fazer uso de analgésicos para aliviar os sintomas. Em casos extremos de dores, há também a opção do uso de corticóides.

A letalidade doença, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue. Para prevenir, deve-se evitar água parada, que os insetos usam para se reproduzir. Em casos específicos de surtos, o uso de inseticidas e telas protetoras nas janelas das casas também pode ser aconselhado. 





Fonte: Do DC

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