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Policia MT
Quarta - 24 de Dezembro de 2014 às 18:13

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Tony Ribeiro/MidiaNews
O governador Silval Barbosa (detalhe) teve prisão decretada por porte ilegal de arma, durante a operação
O governador Silval Barbosa (detalhe) teve prisão decretada por porte ilegal de arma, durante a operação

A deflagração da quinta fase da Operação Ararath em Mato Grosso, em 20 de maio deste ano, revelou o suposto envolvimento de agentes políticos em um esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Polícia Federal desde 2011.

Na ocasião, mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência do governador Silval Barbosa (PMDB), que chegou a ter prisão decretada por porte ilegal de arma.

O governador teve que pagar uma fiança de R$ 100 mil na ocasião.

"Eu avalio a decisão como justa, porque foi injusto quando fizeram aquela arbitrariedade, aquela agressão dentro da minha casa", disse Silval.

No mês de novembro, Silval conseguiu, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), anular a prisão e, ainda, que o valor pago fosse ressarcido. Conforme comentou, a decisão foi “justa”.

“Eu avalio a decisão como justa, porque foi injusto quando fizeram aquela arbitrariedade, aquela agressão dentro da minha casa e da forma que fizeram. Mas eu confio na Justiça, não só nessa ação como em outras que estão investigando”, disse.

Riva e Eder

Além dos mandados cumpridos na casa de Silval Barbosa (PMDB), o deputado estadual José Riva (PSD) e o ex-secretário de Estado Eder Moraes foram presos durante a quinta fase da Operação Ararath.

Os dois foram presos acusados de suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro. A prisão foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tofolli.

Tony Ribeiro/MidiaNews

Ex-secretário de Estado, Eder Moraes, quando foi transferido de Brasília para Cuiabá Da Capital, eles seguiram para Brasília, onde ficaram no Complexo Penitenciário da Papuda.

Na mesma semana, a prisão de Riva foi revogada, também por Tofolli.

Segundo o advogado Válber Melo, defesa do deputado, o ministro reconheceu que o parlamentar não poderia ter sido preso.

"A decisão é muito clara. O deputado só poderia ter sido detido em caso de prisão em flagrante ou em caso de crime inafiançável", afirmou.

Ainda, conforme o ministro, ele teria sido induzido ao erro.

O ministro do STF ressaltou, na decisão, que Riva "nunca deixou de ser deputado" e, por isso, "nunca poderia ser preso".

Em sua decisão, Toffoli ressaltou que "a revogação da custódia é medida que se impõe".

Após ser solto, Riva chegou a acusar a procuradora do Ministério Público Federal (MPF), Vanessa Christina Zago Scarmagnani, de agir “maliciosamente” para induzir o Supremo Tribunal Federal (STF) a erro.

"Eu estou convicto de que as informações da procuradora Vanessa foram maliciosamente distorcidas. Estou convicto. Não tenho dúvidas de que foram maliciosamente distorcidas para me prejudicar. A motivação política aqui é flagrante. Não tenho dúvidas disso", afirmou.

"Eu estou convicto de que as informações da procuradora Vanessa foram maliciosamente distorcidas. Estou convicto", disse Riva.

Eder, por outro lado, permaneceu preso por 64 dias em Brasília.

De lá, o ex-secretário foi transferido, no dia 23 de julho, para o Centro de Custódia de Cuiabá.

A soltura de Eder se deu apenas no dia 9 de agosto, com determinação do ministro Dias Tofolli.

O ministro Tóffoli atendeu ao pedido da defesa, feito por meio de um habeas corpus.





Fonte: Mídia News

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