Festas do final de ano impulsionam contratações em Mato Grosso
O movimento de fim de ano gera expectativas nos representantes do setor comercial. O mês que tradicionalmente é esperado pelas altas nas vendas natalinas e de Réveillon aumentam também a renda dos trabalhadores do varejo. Com salário fixo mais comissão, os colaboradores aproveitam esse período para incrementar a remuneração. Para o vice-presidente da Federação de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso, (Fecomércio/MT), Hermes Martins, “se alcançarmos o volume de vendas de 2013 (6%), já será uma conquista”.
O mês que é conhecido também pelo maior número de vagas, com a contratação de trabalhadores temporários também ficará apenas na lembrança, uma vez que este ano as admissões não devem passar de mil. Uma dessas vagas é da vendedora Karine Silva Dias de Almeida, 22. Trabalhando há 4 semanas em uma loja de jeans, ela passa pela 1a experiência como temporária. A oportunidade surgiu depois de 4 meses sem trabalhar, e “foi uma boa chance para sair do vermelho”, já que o salário que receberá ao fim de dezembro vai servir para quitar dívidas. Com o fim do contrato, o plano de Karine é procurar outro emprego no ramo, mas por enquanto, a esperança é que aumente as vendas nesta reta final de 2014 para poder faturar mais com comissões.
Na mesma loja de roupas, a vendedora Claudete Aparecida Mendes, 48, espera manter os faturamentos com gratificações. Há 9 anos na função, chega a ganhar R$ 3 mil neste período, valor acrescentado ao salário-base de R$ 1 mil. Para ela, a comissão é a garantia de continuação do pagamento da casa própria, um sonho que custa R$ 80 mil.
Há quem desfrute da comissão com viagens ou gastos supérfluos. É o caso da vendedora de bijuterias, Letícia Belgone, 27. Em 10 anos de experiência, ela avalia que esta época do ano faz toda a diferença para o orçamento. Em 2013, o salário dela foi majorado em mais de R$ 5 mil. A comissão é também alívio no orçamento da vendedora de calçados, Edinei Barbosa da Silva, 19. Há 9 meses na função já está
construindo uma casa junto ao esposo. Depois do período de experiência viu o salário aumentar do mínimo comercial (R$ 789) para mais de R$ 2 mil, incluindo as comissões. Na loja que ela trabalha, foram criadas apenas duas vagas temporárias somadas às 21 fixas.
Mesmo com a situação econômica desfavorável, a gerente Sueli Dantas, 35, enfatiza que ainda é possível ao colaborador receber a quantia de 2,3% por venda. Este é “o diferencial para o funcionário”. Contudo, a loja de sapatos e bolsas registra um volume de vendas considerado abaixo do previsto para dezembro.
Outra loja de roupas, chegou a contratar 15 funcionários temporários para auxiliar os 11 vendedores efetivos. Contudo, o baixo final de 2014 para poder faturar mais com comissões. Na mesma loja de roupas, a vendedora Claudete Aparecida Mendes, 48, espera manter os faturamentos com gratificações. Há 9 anos na função, chega a ganhar R$ 3 mil neste período, valor acrescentado ao salário-base de R$ 1 mil. Para ela, a comissão é a garantia de continuação do pagamento da casa própria, um sonho que custa R$ 80 mil.
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