Deputado alerta para que secretários mostrem serviço no início da gestão
Os secretários e chefes de gabinetes escolhidos pelo governador diplomado Pedro Taques (PDT) terão 100 dias para mostrar resultados. O período será uma espécie de teste para avaliar a administração do corpo técnico, definido pelo pedetista para compor o de 1º escalão com a missão de “organizar a casa”, que até esta quarta (31) é governada pelo já desgastado Silval Barbosa (PMDB).
Caso os três primeiros meses de gestão desagradem a base governista de Taques, os partidos poderão entrar em cena e “reivindicar” os cargos. Dessa forma, os técnicos poderão ser substituídos por políticos. É o que afirma o deputado federal diplomado Ezequiel Fonseca (PP). De acordo com ele, foi firmado um compromisso entre o futuro governador e as siglas, no qual se estabeleceu o prazo de 100 dias para mudar os rumos da atual administração do Estado.
O progressista conta que Taques precisava de um secretariado técnico, mas que depois da avaliação os partidos se manifestarão sobre a atuação dos escolhidos para chefiar as pastas. “Isso não quer dizer que os políticos resolvem o problema, se resolvessem tudo estaria mil maravilhas. Estamos dando uma oportunidade para o Pedro, que quer fazer algo diferente, que acredita que, tecnicamente, é possível resolver e estancar os problemas”, observa Ezequiel.
O deputado ainda lembra que o pedetista teve o respaldo de todos os partidos que compõem o arco de aliança e garante que o desejo é que os técnicos façam a diferença frente às secretarias e gabinetes. “Se isso acontecer vai ser ótimo. Se não, nós vamos discutir, avaliar e tentar fazer as mudanças”.
Até agora, Taques definiu 13 secretarias e 5 gabinetes, todos com equipe de comando definida. A expectativa é que anuncie ainda hoje (29), às 16h durante coletiva de imprensa, a manutenção das pastas de Justiça, de Ciência e Tecnologia e também de Trabalho e Assistência Social.
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