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Quarta - 31 de Dezembro de 2014 às 21:22

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Os esforços para que haja apenas uma chapa na disputa pela mesa diretora da Assembleia Legislativa podem fazer o deputado estadual Mauro Savi (PR) recuar da candidatura ao cargo de primeiro-secretário no bloco que vem sendo liderado por Guilherme Maluf (PSDB). Nos bastidores, o nome mais cotado para substituir o republicano seria o do deputado Romoaldo Júnior (PMDB), atual vice-presidente da Casa. Dilmar Dal Bosco (DEM), no entanto, também já teria se coloca-do à disposição para uma candidatura.

Apesar de também ser membro do bloco de oposição ao futuro governo Pedro Taques (PDT) e da atual administração da Assembleia, Romoaldo sofreria menos resistência do que Mauro Savi entre os deputados eleitos pela base governista. Além disso, embora não tenha uma relação de muita proximidade com o governador eleito, contaria com uma simpatia do pedetista.

Dilmar, por sua vez, poderia sustentar com mais facilidade o discurso de renovação da Mesa que o bloco de situação vem defendendo. De outro lado, sua candidatura ao cargo de primeiro secretário reduziria o espaço na chapa para integrantes da oposição, que são maioria na próxima Legislatura.

Até entre os correligionários de Maluf a defesa é por uma mesa diretora com deputados que não tenham participado das últimas gestões da Assembleia. É o que afirma o presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão. “Acho que o debate principal é a renovação. Renovou o governo e a Assembleia tem que ter maturidade também de ter essa renovação. Não é nenhum tipo de exclusão [de candidaturas] que se está fazendo. É pela novidade”, afirma.

Nesse contexto, para o tucano, Maluf sairia em vantagem por dois motivos: nunca participou da mesa diretora e é um deputado reeleito. Isso porque, na visão de Leitão, uma espécie de “corporativismo” natural pode contribuir para que deputados com mais tempo de mandato recebam mais votos.

De fato, a chapa de Maluf já conta com a maioria. Parte dos aliados de Taques que defendem este bloco, no entanto, têm outra preocupação em mente: a governabilidade nos próximos quatro anos. O deputado Zeca Viana (PDT) é um deles. Para ele, a aliança com o futuro bloco de oposição é fundamental, principalmente, para tentar garantir o apoio à aprovação de projetos prometidos por Taques durante a campanha e que podem não agradar a classe política.

De acordo com o próprio Zeca, no entanto, o governador já teria hipotecado seu apoio às candidaturas de Emanuel Pinheiro (PR) e Eduardo Botelho (PSB) a presidente e primeiro-secretário, respectivamente. A chapa representa uma união entre os dois blocos de deputados, situação e oposição, mas ainda é minoria. Conta com apenas 11 dos 24 parlamentares.





Fonte: A Gazeta

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