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Cidades/Geral
Sábado - 03 de Janeiro de 2015 às 18:49

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A situação financeira caótica do estado de Mato Grosso atinge diretamente o andamento das obras da Copa do Mundo que já estão paralisadas e devem permanecer paradas pelos próximos 90 dias, até que todos os contratos sejam auditados. Isso porque, de acordo com o secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolini, não existem previsão orçamentária, planejamento e sequer recursos alocados para a finalização das obras. “Essa situação é muito preocupante, o que levou o governo a fazer a suspensão dos pagamentos, tomando algumas atitudes dentro da Sefaz para terminar alguns levantamentos que serão abertos para imprensa em breve”, explicou. 

O chefe de Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, informou que a maioria das obras da Copa já estava paralisadas ou por falta de pagamento ou por questões técnicas, como a chuva. Sendo assim, continuarão suspensas para que seja realizada uma grande auditoria sobre os estados de cada uma das obras e dos contratos também. Oliveira informou ainda que a equipe ainda não possui todos os dados reais da situação das obras da Copa, mas tem conversado com algumas empresas e até mesmo com a prefeitura de Cuiabá e estuda medidas emergenciais. O objetivo é que após essa análise seja apresentada, em curto espaço de tempo, à sociedade a situação, cronograma e estimativa de custos das obras. Além disso, o governador Pedro Taques (PDT) informou que nos primeiros 90 dias as obras da Copa estarão sob a responsabilidade do gabinete de Projetos Estratégicos e na sequência a demanda será repassada para Secretaria de Cidades. Outra medida que deverá ser tomada será a abertura de tomadas de contas nos contratos da Copa, conforme exigência do Tribunal de Contas do Estado que não foi cumprida. O controlador- geral do Estado, Rodolpho Pinto de Arruda, explicou que serão repassadas a todos os gestores as providências que deveriam ser tomadas ao longo da gestão anterior, seja de apontamentos do controle interno, quanto de controle externo. “As providências vão incumbir aos novos gestores e as responsabilidades aos antigos gestores. Isso será repassado aos gestores”, informou. 





Fonte: Do DC

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