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Sábado - 03 de Janeiro de 2015 às 10:43

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Quase todos os contratos de obras públicas se encerravam no dia 31 dezembro, e, apesar de estarem inacabadas, poderiam gerar um prejuízo financeiro sem precedentes ao Estado. A informação é do procurador-geral do Estado, Patrick Ayala, que contou que o órgão atuou de forma preventiva para garantir que os contratos fossem avaliados, os pagamentos feitos dentro da realidade da obra e ainda responsabilizar as empresas pelo descumprimento dos acordos. 

“É visível que boa parte das obras não foi concluída e se os contratos fossem concluídos, sem a conclusão das obras, não teríamos sequer condições de avaliar como essas obras poderiam ser entregues. Neste sentido, a PGE atuou visando garantir que pelo menos esses contratos tivessem ao menos condição de ser avaliados, para que pudessem ter a conclusão permitida”, relatou.

De acordo com o procurador, contratos vencidos sem obras concluídas significam mais gastos públicos e ainda exigiria que o governo abrisse novos processos licitatórios para contratação de empreiteiras para conclusão dos serviços inacabados, o que ainda demandaria o desprendimento mais recursos públicos.

“A PGE agiu preventivamente neste sentido, tentando suspender a execução de cada um deles, a ponto de permitir que o gestor tenha condições de verificar qual será a possibilidade de pagar o que de fato foi executado. Este tempo é necessário até para que tenha segurança de confirmar cada uma das obrigações. As obras já se encontravam paralisadas, não se altera a situação fática, teríamos na verdade prejuízos financeiros se esses contratos fossem expirados nos prazos até 31 de dezembro de 2014”.

Além disso, o governador Pedro Taques (PDT) garantiu que já na segunda-feira a Procuradoria Geral do Estado ingressará com ações de improbidade administrativa contra os responsáveis pelos atrasos nas obras, mas preferiu não dar detalhes sobre os processos e quem serão os culpados. 





Fonte: Do DC

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