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Nacional
Quinta - 08 de Janeiro de 2015 às 09:11

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  • que deixou 229 feridos, foram ouvidos pela comissão técnica. Segundo a SuperVia, a investigação da empresa é baseada nos dados dos equipamentos do trem e das ordens emitidas pelo Centro de Controle Operacional, que também são registradas em gravador. Essas informações serão confrontadas com os depoimentos dos maquinistas e operadores do centro de controle e também com a perícia técnica realizada no trem que provocou o acidente, na sinalização e nas condições da via férrea e rede elétrica.

    Nesta quarta-feira (7), o condutor do trem que bateu e provocou o grave acidente deverá prestar depoimento à polícia. O coordenador de tráfego da SuperVia também irá se apresentar na delegacia de Mesquita (53ª DP).

    O condutor do trem que estava parado no momento da colisão prestou depoimento na terça-feira (6). O maquinista Carlos Henrique da Silva França, de 41 anos, confirmou o envolvimento de um terceiro trem no acidente, uma composição que seguia em linha paralela em direção à Central do Brasil e bateu nos dois trens após o primeiro acidente.

    Ele também afirmou que a Central de Controle da SuperVia pediu que ele permanecesse parado naquela estação porque haveria um problema a partir de Austin, em Nova Iguaçu. O maquinista permaneceu, segundo ele, parado no local por cerca de dois minutos, quando aconteceu a batida.

    O delegado da Delegacia de Mesquita (53ª DP), Mateus Almeida, afirmou que os depoimentos esperados para esta quarta-feira (7) são necessários para ajudar a estabelecer responsabilidade pelo acidente.

    Entenda o caso

    Na noite de segunda-feira (5), duas composições da SuperVia se acidentaram na estação Presidente Juscelino, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Na colisão, 229 passageiros ficaram feridos. Cinco vítimas ainda permanecem internadas no Hospital Geral de Nova Iguaçu e quatro destas tiveram fraturas nos braços ou pernas e devem se submeter à cirurgia. Todas apresentam estado de saúde estável.

    O acidente foi registrado na Delegacia de Mesquita (53ª DP) e a polícia instaurou um inquérito para apurar crime de lesão corporal na batida. Além disso, muitos passageiros procuraram a delegacia para registrar queixa de furto.

    Algumas vítimas relataram que houve um arrastão na estação após a colisão entre trens. Segundo os passageiros, criminosos invadiram a plataforma para saquear os feridos.





Fonte: Do R7

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