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Policia MT
Quinta - 08 de Janeiro de 2015 às 16:46

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Ex-presidente da Câmara de Itanhangá, Marcel Menezes Meurer (destaque) foi indiciado por seis crimes
Ex-presidente da Câmara de Itanhangá, Marcel Menezes Meurer (destaque) foi indiciado por seis crimes

O ex- presidente da Câmara de Vereadores de Itanhangá (a 447 km de Cuiabá), Marcel Menezes Meurer (PMDB), preso em flagrante por suspeita de depredar os postos de saúde e de polícia e agredir um médico e dois policiais militares foi indiciado pela Polícia Civil.

De acordo com o delegado André Luis Barbosa, responsável pelo caso, foi encontrado indício de autoria e materialidade de seis crimes cometidos pelo vereador.

“Dano ao patrimônio público, incitação à violência, embriaguez ao volante, desacato à autoridade, resistência à prisão e tentativa de lesão corporal, que já constava no histórico do vereador”, disse.

O inquérito, segundo o delegado Barbosa, foi concluído na última semana e encaminhado para o Fórum do município. Enquanto isso, o vereador segue preso preventivamente.

"Dano ao patrimônio público, incitação à violência, embriaguez ao volante, desacato à autoridade, resistência à prisão e tentativa de lesão corporal, que já constava no histórico do vereador"

Ele foi detido preventivamente no dia 20 de dezembro na Delegacia do município de Tapurah, e divide a cela com um amigo, também suspeito de cometer os mesmos crimes.

Sobre a possibilidade de o vereador permanecer preso, o delegado acredita que ele deve obter liberdade enquanto responde pelo caso.

“Acredito que haverá relaxamento da prisão e ele deva aguardar em liberdade. Isso porque houve crimes de menor potencial”, disse.

Além dos crime pelos quais foi indiciado, o vereador já havia sido preso em junho de 2014, em Cuiabá, durante o período da Copa do Mundo, suspeito de ter agredido a própria irmã e um sargento da PM.

Entenda o caso

O vereador foi preso no dia 20 de dezembro, suspeito de depredar, junto com aproximadamente 30 pessoas, o prédio da Polícia Militar do município e um posto de saúde.

O conflito começou quando o grupo, que estava bebendo e ouvindo música alta no centro da cidade, foi retirado pela polícia. Eles se dirigiram, então, as margens da MT-338, local em que um menor de idade teria atropelado de moto três pessoas.

Eles seguiram para uma unidade de saúde, onde o médico plantonista não pode atender as vítimas imediatamente porque estava atendendo um homem que havia sido esfaqueado pouco tempo antes.

O vereador e o grupo teriam agredido o médico e, em seguida, depredado a unidade de saúde e o posto da Polícia Militar, usando pedras, pedaços de madeira e barras de ferro.

Além de vereador, outras três pessoas foram presas e o restante do grupo conseguiu fugir. Dos presos, apenas dois menores foram liberados.





Fonte: Mídia News

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