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Sábado - 10 de Janeiro de 2015 às 11:38

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Na segunda reunião de secretariado, o governador Pedro Taques (PDT) teve de remanejar recursos para garantir que serviços essenciais fossem mantidos pelos próximos meses. 


A situação financeira do Estado é crítica, mas o secretário de Fazenda (Sefaz), Paulo Brutolin, acredita que até a próxima semana tenha recursos suficientes para garantir o pagamento da folha dos servidores.

As demandas das áreas de Saúde, Segurança e Educação foram priorizadas.

E o governador já sinalizou para garantir a retomada das obras do Hospital Central, que se encontram paralisadas há mais de duas décadas.

Isso porque o governo anterior havia vetado uma emenda do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) que serviria para atender uma decisão judicial sobre as obras do hospital, porém, o governador determinou o remanejamento de recursos da própria Secretaria de Saúde para atender a decisão.

Um dos problemas que foi resolvido é do atraso de dois meses no pagamento de entrega de nove mil marmitas para o sistema penitenciário. O serviço já estava para ser suspenso e o problema foi apresentado ao governador durante visita dele à secretaria nesta semana.

Além disso, o Lar das Crianças corria o risco de ter a merenda escolar suspensa também, além de problemas na manutenção do ar condicionado e a falta de medicamentos.

Essas demandas foram apresentadas pelo secretário de Trabalho e Assistência Social, Valdinei Arruda, e o governador já garantiu que a situação seja regularizada.

Os contratos do MT Saúde já somam quatro meses de atraso e uma dívida no valor de R$ 40 milhões.

O secretário de Fazenda ficou responsável de colocar em dia os pagamentos para o plano de saúde que já estavam com alguns serviços suspensos.

Além disso, outro problema era o da Universidade de Estado de Mato Grosso (Unemat).

A reitora da Unemat, Ana Maria Di Renzo, procurou a Casa Civil para relatar que as contas luz, água e internet estavam atrasadas e os serviços cortados.

A situação já foi colocada em pauta na reunião de ontem e o governador autorizou os pagamentos. Com isso, o início das aulas da educação indígena foi garantido. 





Fonte: Do DC

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