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Sábado - 10 de Janeiro de 2015 às 12:27

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O governador Pedro Taques (PDT) encontrou um déficit de R$ 40 milhões nas contas do MT Saúde. O rombo é oriundo de quatro meses de contas atrasadas. Nem todos os serviços do plano funcionam com regularidade.

Durante a reunião o governador Pedro Taques pediu empenho da equipe para assegurar a permanência dos atendimentos. Na próxima semana o governador deve focar em resolver o problema.

Outra medida tomada na área da saúde diz respeito ao Hospital Central. A gestão anterior vetou a emenda do deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), que previa a destinação de recursos para o hospital. O atual governo já trabalha no remanejamento de recursos da própria Secretaria de Estado de Saúde (SES) para dar celeridade às obras.

A situação emergencial da saúde demandou ainda a construção de uma agenda positiva. Neste sábado (10) os secretários de Saúde do Estado, da prefeitura de Cuiabá e de Várzea Grande se reúnem para traçar um plano de ação com vistas a melhorar os atendimentos de saúde nas cidades.

A nova administração também regularizou a situação do Lar da Criança, sob a responsabilidade da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas). O abrigo corria o risco de ficar sem a merenda escolar, medicamentos e sistema de ar-condicionado por falta de regularização em contratos.

Além disso, entre as principais demandas recebidas e solucionadas pelo governador está à regularização das contas de água, luz e telefone da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A situação da Universidade foi apresentada à Casa Civil, nesta quarta-feira (9), pela reitora eleita Ana Maria Di Renzo e o vice, Ariel Lopes. A situação também está em fase de regularização e garantirá o início das aulas do Ensino Superior Indígena.

Finanças - Já com relação às finanças, o diagnóstico semanal da Sefaz aponta que o caixa do governo já reagiu a partir das medidas tomadas após os decretos anunciados no dia 2 de janeiro. O governador Pedro Taques reforçou que a equipe de secretários analisa, com critério e responsabilidade, as contas do Estado sem prejudicar o andamento das ações previstas no orçamento e respaldadas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Na próxima semana os secretários voltam a se reunir para apresentar os resultados de novas medidas emergenciais apontadas pelo governador.

CPI – Em 2012 foi criada na Assembleia Legislativa uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar o MT Saúde. Ao fim, foi feito um relatório com 45 indicações ao governo do Estado que poderiam “salvar” o Plano.

O governo propôs as mudanças, mas elas ainda não saíram do papel. A mais polêmica é a nova forma de cobrança que deve tirar mais do bolso do servidor e dar uma folga ao caixa do governo, principal financiador do plano. 





Fonte: Do DC

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