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Cidades/Geral
Terça - 13 de Janeiro de 2015 às 13:33

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Nem os protestos, mobilizações e abaixo-assinados dos estudantes de diversos cursos fizeram a direção da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rever a decisão de acabar com os postos de fotocópias instalados nos Centros Acadêmicos (CAs). 

Depois de décadas de funcionamento em espaços terceirizados pelos CAs, todos os microempresários tiveram de fechar as portas ou locar espaço fora do campus. É que a universidade considerou ilegais as sublocações feitas pelos gestores acadêmicos.

Além da proximidade das salas de aula, nos postos dos CAs os alunos pagavam menos pelas cópias e encadernações, reclama a estudante Ana Maria Alves da Silva.

Conforme ela, nas empresas autorizadas pela UFMT, por meio de licitação, esses serviços chegam a custar 30% a mais. Ana Maria diz que não consegue entender o fechamento de um serviço que era bom para os estudantes e estava instalado em locais destinados aos universitários.

A pró-reitora de Administração, Valéria Calmon Cerisara, explica que a UFMT, por meio das diretorias de Faculdades e Institutos, disponibilizou aos estudantes espaços para que desenvolvam suas atividades de vivência, de cultura e política.

Entretanto, ao longo do tempo os estudantes adotaram a prática de alugar parte desses esses espaços, que são os Centros Acadêmicos, para terceiros com a finalidade de exploração comercial. Essa prática, diz Valéria, não tem embasamento jurídico.

Ela complementa que há uma determinação do Conselho Diretor da Instituição que vem sendo acompanhada pela Auditoria Interna visando a regularização de todo tipo de exploração comercial dentro da UFMT. Isso porque, diz, todo e qualquer tipo de uso de espaço físico e de exploração comercial em órgão público precisa advir de licitação.

Seguindo a determinação do Conselho, a universidade passou a notificar aqueles que exploravam a reprografia em suas instalações sem a devida contratualização. Além disso, firmou acordo com representações dos alunos que previa a desocupação até o prazo máximo de 30 de dezembro de 2014, como de fato aconteceu.

A universidade, informa ela, possui contrato com uma empresa para prestação desses serviços, resultante de um processo licitatório. Se necessário for, conclui, esse contrato será aditivado para atender o aumento de demanda.





Fonte: Do DC

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