Leitão nega pressão por cargos
O presidente estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão (PSDB), negou que esteja pressionando o governador Pedro Taques (PDT) para que conceda espaço nos cargos de confiança do governo do Estado para os filiados dos partidos de sustentação do Executivo estadual.
Segundo o tucano, toda essa questão tem sido conduzida com muita naturalidade junto ao governador e às lideranças partidárias e políticas que apoiam Taques.
O deputado diz ainda que nem mesmo teria tantas pessoas assim para ocupar espaços na gestão do pedetista, além da diminuição dos cargos com a reforma administrativa em andamento.
Até o momento, o PSDB foi contemplado com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no governo pedetista, tendo o tucano Permínio Pinto (PSDB) escolhido para tal tarefa.
Entretanto, como o próprio Taques já havia adiantado na campanha eleitoral, a Pasta não foi entregue “de porteira fechada” para a legenda.
Sendo assim, cada indicado, além de atender aos requisitos exigidos pelo governo e para a função, também precisa passar pelo crivo do comandante do Palácio Paiaguás, para que o núcleo duro do governo tenha controle das ações de cada secretaria.
Taques usava justamente o exemplo da Seduc como justificativa para não ceder uma secretaria inteira a uma legenda.
Segundo o pedetista, no governo de Silval Barbosa (PMDB), a Secretaria de Educação foi entregue ao Partido dos Trabalhadores (PT), sendo um dos motivos pelo fracasso do Estado nos índices educacionais.
SIGLAS – No primeiro escalão do governo, Taques contemplou o PSDB - com Permínio Pinto (Educação); o PDT – com Adriana Vandoni (Transparência e de Combate à Corrupção); o PPS – com Eduardo Moura (Desenvolvimento Regional) e o PSB – com Suelme Evangelista Fernandes (Agricultura Familiar e Regularização Fundiária).
Contudo, nenhuma deve ser exclusivamente de um partido.
Além disso, o governador continua com as indicações para o segundo escalão em que também contempla líderes das siglas que fizeram parte do seu arco de alianças no pleito do ano passado, quando foi eleito ainda em primeiro turno para comandar o Palácio Paiaguás.
Comentários