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Economia
Quinta - 15 de Janeiro de 2015 às 10:23

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Os principais impactos negativos vieram de São Paulo (-6,1%), Paraná (-4,8%), Minas Gerais (-4,5%) e Rio Grande do Sul (-4,4%)
Os principais impactos negativos vieram de São Paulo (-6,1%), Paraná (-4,8%), Minas Gerais (-4,5%) e Rio Grande do Sul (-4,4%)

O emprego na indústria manteve a trajetória de queda em novembro do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (15).

Os dados mostram que o setor demitiu mais do que contratou e o total do pessoal ocupado assalariado teve variação de -0,4%, na comparação com outubro, na série livre de influências sazonais, oitava taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 4,3%.

Na comparação com novembro de 2013, o emprego industrial mostrou queda de 4,7%, 38º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde outubro de 2009 (-5,4%).

Com isso, o total do pessoal ocupado assalariado também recuou no índice acumulado dos 11 meses do ano (-3,1%). A taxa acumulada nos últimos 12 meses, ao recuar 3,0%, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro do ano passado (-1,0%).

O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-6,1%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por Minas Gerais (-4,5%), Região Nordeste (-3,8%), Paraná (-4,8%), Rio Grande do Sul (-4,4%) e Região Norte e Centro-Oeste (-4,2%).

Setorialmente, ainda no índice mensal de novembro de 2014, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 16 dos 18 ramos pesquisados.

Os destaques das pressões negativas vieram de alimentos e bebidas (-4,0%), meios de transporte (-7,7%), produtos de metal (-8,3%), máquinas e equipamentos (-6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,2%), calçados e couro (-7,9%), vestuário (-4,8%), outros produtos da indústria de transformação (-6,5%) e metalurgia básica (-5,8%).

Por outro lado, os impactos positivos sobre a média da indústria foram observados nos setores de produtos químicos (1,0%) e de minerais não-metálicos (0,1%).

Número de horas pagas recua

Em novembro do ano passado, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, sétima taxa negativa consecutiva, acumulando perda de 4,9%.

Na comparação com novembro de 2013, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 5,5%, 18º taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde setembro de 2009 (-6,1%).

No índice acumulado dos 11 meses do ano, houve redução de 3,7% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -3,3% em outubro para -3,6% em novembro de 2014, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).

No período analisado, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 2,6% frente ao mês imediatamente anterior, eliminando parte do avanço de 1,1% registrado em outubro último.

Na comparação com novembro de 2013, o valor da folha de pagamento real recuou 5,6%, sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. Com isso, o valor da folha de pagamento real assinalou queda de 0,8% no índice acumulado dos 11 meses do ano.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar recuo de 1,0%, apontou o resultado negativo mais intenso desde abril de 2010 (-1,1%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro último (1,6%).





Fonte: Do R7

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