Maluf defende Savi e diz que não aceita mudanças na chapa Candidato a presidente, ele afirmou que grupo está coeso e mantém composição
O deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), candidato a presidente da Assembleia Legislativa, afirmou hoje (15) que não aceita mudanças na sua chapa, salvo em caso de consenso do grupo, formado por 15 deputados.
Maluf fez a declaração em resposta a supostas pressões para que o deputado Mauro Savi (PR), candidato a primeiro-secretário, fosse substituído, por pressão oriunda do Palácio Paiaguás.
"Nós conseguimos montar um grupo de deputados muito coeso, que conversa muito, que decide junto. Não vamos aceitar pressão na composição dessa chapa. Aceitamos o debate, as discussões, mas só vamos mudar alguma coisa caso seja uma decisão conjunta, de consenso. Esse é um compromisso de todos os colegas desse grupo. É dessa forma que iremos disputar a eleição”, afirmou.
O veto velado do Executivo ao nome de Savi tem causado mal-estar no grupo. Segundo apurado, até mesmo deputados de confiança do governador Pedro Taques (PDT) se disseram incomodados com as investidas.
“Não temos vetos a nenhum nome. Eu, inclusive, respeito muito os colegas Emanuel Pinheiro (PR) e Nininho (PR). Mas esse grupo construiu o entendimento na formação da chapa de forma muito clara. Mudança, aqui, apenas se for construída. Não será na força que isso será mudado”, disse Maluf.
O tucano foi chamado, ontem (14), para uma conversa com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. Lá, Maluf disse que ouviu a tese de formação de uma terceira via, em uma eventual composição com Nininho, mas não houve entendimento.
A reunião vazou para a imprensa e, na busca de tentar aparar suas arestas com o governador, Mauro Savi foi até o Palácio Paiaguás. Taques teria defendido o discurso de renovação, ponderado que Savi é de um grupo adversário - além de ser primeiro-secretário de José Riva, atual presidente.
Ao final do diálogo, porém, Taques teria afirmado a Savi que não possui resistência contra ele. E que se manterá afastado da disputa no Legislativo.
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